Chuvas: falta de infraestrutura segue a desafiar prefeitos de Juazeiro/Petrolina e região

16 de Jan / 2025 às 08h00 | Variadas

A sabedoria popular diz: chuvas são bençãos e sinal de fartura. Porém toda vez que chove forte, em Juazeiro e Petrolina, Casa Nova, Curaçá, Remanso e região a situação é repetida: os dramas enfrentados pela população tornaram-se tradição e desafiam os governantes. 

"Mas o comportamento do poder público pouco, ou nada, é alterado. Ao longo dos meses, as iniciativas para retirar as comunidades de áreas de risco não ocorrem, e, com a chegada das chuvas a situação agrava-se cada vez mais".  A avaliação do coordenador de Comunicação e Relações Públicas, do Conselho Popular de Petrolina, Rosalvo Antonio ecoa em defesa dos moradores dos bairros afastados do centro.

Confira Aqui-REDEGN-Esgotos e lama: moradores sofrem com falta de infraestrutura em Petrolina. Chove Juazeiro e Petrolina: "Caos no trânsito e chuvas mostram falta de infraestrutura nos bairros", Clique Aqui-REDEGN. Em Curaça, os moradores também ficaram ilhados, sem conseguir sair de casa, devido ao grande volume de água nas ruas. O acumulado de chuvas nas últimas 72 horas é de 75 milímetros.

A REDEGN conversou com a presidente da Associação dos Moradores da Comunidade Recanto, Leonice Rocha da Silva e ela revelou a "situação difícil vivenciada pelos moradores. "Infelizmente o período de chuva é um problema. Estamos ilhados. Agua continua subindo".

A região do Salitre, Riacho Seco e adjacências moradores cobram melhorias na infraeestrutura e um "olhar de políticas públicas, planejamento". 

A REDEGN tem divulgado os transtornos aos moradores de Juazeiro e Petrolina e danos materiais, quedas de árvores, alagamento em residências, com perdas de móveis e objetos, e carro engolido por crateras.

A previsão continua sendo de chuvas na região e diante dessas previsões, a Defesa Civil Nacional, por orientação do Ministério da Integração de Desenvolvimento Regional, tem estabelecido contato com os governos estaduais e municipais.

Levantamento do Conselho Nacional de Municípios mostra que, de dezembro até agora, fortes temporais causaram R$ 94,4 milhões de prejuízos aos cofres municipais; R$ 21,1 milhões no setor habitacional, sendo 2 mil casas danificadas ou destruídas; e R$ 88,6 milhões de prejuízos ao setor privado, devido aos danos causados na agricultura, na pecuária, na indústria, no comércio e em outros.

Conforme dados atualizados pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil Estadual da Bahia (Sudec) mais de 70 municípios foram afetados pelas chuvas.

Redação redegn Foto CPP

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