A REDEGN obteve dados da tradicional pesquisa anual da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre o pagamento do 13º salário para o funcionalismo público municipal. A situação fiscal mostra que 71,2% (3.186) dos prefeitos e prefeitas tiveram a crise financeira e a falta de recursos como o maior desafio de gestão nos últimos quatro anos.
O levantamento com 4.473 Municípios revela que 53,1% também apontaram como dificuldade a instabilidade política e econômica. Pagamentos salariais do setor saúde estão entre os mais desafiadores, com 47%. Em Juazeiro Bahia, a situação é considerada um caos. Confira REDEGN Sem décimo terceiro médicos, enfermeiros e técnicos da Prefeitura de Juazeiro priorizam atendimentos das fichas amarelas e vermelhas.
A pesquisa também questionou os gestores que se reelegeram quanto à confiança no desempenho das finanças para o próximo ano, havendo 1.017 respostas. O resultado mostra equilíbrio entre os que estão confiantes e muito confiantes e os que estão nada confiantes ou pouco confiantes. Enquanto 49,3% dos gestores demonstram que estão confiantes ou muito confiantes, o percentual dos que estão pouco confiantes ou nada confiantes é de 49,1%.
13º salário-Os dados coletados também indicam esforços dos Municípios para manter o pagamento de salários em dia, mesmo sob relato de falta de recursos durante a gestão. Em 98,3% (4.402) das prefeituras que responderam à pesquisa a folha de pagamento está em dia (97,3%).
O cenário também é de pagamento do 13º salário. Até o momento, 2.691 (60,2%) Municípios informaram à CNM que pagaram a primeira parcela ou parcela única, enquanto outros 1.644 (36,8%) responderam que consiguiram fechar as contas até 20 de dezembro. Apenas 58 (1,3%) relatam que haverá atraso.
Dos 2.571 Municípios que vão pagar o benefício em duas parcelas, 2.421 (94,2%) relatam que a transferência ocorreu no prazo, até 20 de dezembro. Neste caso, somente 63 (2,5%) terão atraso.
Ainda sobre o 13º salário, 94,1% das prefeituras (4.210) afirmaram que os recursos do adicional de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) contribuiram para honrar o pagamento. A CNM estima que o impacto financeiro do 13o salário do funcionalismo nos Municípios brasileiros alcança R$ 29,75 bilhões, montante que aquece a economia local no fim do ano.
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