Exu: Gonzagueanos fazem despedidas dos festejos 2024 e renovam esperanças dos abraços para 2025

16 de Dec / 2024 às 10h00 | Variadas

"Mais uma festa que se vai Uma saudade que rola o candeeiro se apagou E o forró se acabou...Faz isso não coração". O trecho da música interpretada por Dominguinhos é o estado de sentimento dos gonzagueanos que se despedem dos festejos, homenagens 112 anos do nascimento de Luiz Gonzaga, em Exu, Pernambuco.

O cenário, mais uma vez, se repetiu: no dia 13 de dezembro, Luiz Gonzaga, o pernambucano do Século, Rei o Baião, completou 112 anos de nascimento e os gonzagueanos de todo o Brasil participaram dos festejos que foi finalizado no domingo (16), com uma Missa em Ação de Graças, realizada no Parque Asa Branca.

A cada ano já é tradição na terra do Rei do Baião, Exu Pernambuco, o encontro dos admiradores, grupos culturais e  fãs clubes que prestam homenagens à Luiz Gonzaga. Centenas de pessoas se deslocam de diversos lugares do Brasil para prestigiar a data de nascimento daquele que é uma das maiores referências da música brasileira.

Todos os Grupos e Fãs Clubes têm "a benção" do Padre José Fábio que todos os anos participa da Missa em Ação de Graças na sombra do pé de juazeiro, no Parque Aza Branca. Padre Fabio atua em Sobral, Ceará, e é o fundador do site “Na Cabana de Gonzagão”.

Nas redes sociais o sentimento de saudade é comentado desde ontem, com os abraços de despedida e a esperança de que 2025 tudo se renove.

Admiradoras da biografia de Luiz Gonzaga, as bacharéis em Turismo, pela Universidade Federal do Piauí,  Jacimara Almeida e  Fran Santos; viajam quase 900 km para chegar a Exu, Chapada do Araripe. A origem da viagem Caxingó, Piauí. "Este ano de 2024 missão cumprida, agora é esperar se Deus quiser 2025.Importante é preservar e valorizar Luiz Gonzaga".

O jornalista Ney Vital, colaborador da REDEGN diz que o professor Aderaldo Luciano, doutor e mestre em Ciência da Literatura, afirma que Luiz Gonzaga plantou a sanfona, estampou a zabumba em nossos corpos, trancafiou-nos dentro de um triângulo e imortalizou-nos no registro de sua voz. Dentro do seu matulão convivemos, bichos e coisas, aves e paisagens. Pela manhã, do seu chapéu, saltaram galos anunciando o dia, sabiás acalentando as horas, acauãs premeditando as tristezas, assuns-pretos assobiando as dores, vens-vens prenunciando amores.

"A sanfona é o principal instrumento das festas espalhadas pelo mundo. Fascina pela sua sonoridade, pela diversidade de modelos e gêneros, mas seu encanto transcende o poder da música, porque desperta um afeto misterioso. Talvez pelo fato de ficar junto ao coração do sanfoneiro, ou, quem sabe, por ser um instrumento que é abraçado ao se tocar. Ou ainda, por ser um instrumento que respira".

"A frase acima é destaque no Festival Internacional da Sanfona e uso aqui,para expressar, para retratar o que representa o encontro dos gonzagueanos em Exu, amizades sinceras, finaliza o jornalista Ney Vital

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