Chega a ser hilária, não fosse trágica para a cultura e os competidores, a competição travada pelas Prefeituras de Juazeiro e Petrolina em relação aos Festivais de Música Edésio Santos e o Geraldo Azevedo, marcados para os mesmos dias e horários, em que pese um calendário generoso para uma conciliação e realização dos eventos.
Músicos, compositores e interpretes são os mais prejudicados, já que muitos deles, inclusive de outras partes do país, tiveram canções classificadas para os dos festivais, tendo que optar por um ou torcer para que caiam em dias ou horários diferenciados, sem contar no prejuízo dos ensaios, que muitas vezes se encontram.
Organizadores do Festival Edésio Santos da Canção, há mais tempo sendo realizado, alegam que o festival Geraldo Azevedo, em Petrolina, estava marcado para outra data e foi remanejado exatamente para a data do festival de Juazeiro, o que seria a causa do encontro de datas. O Festival de Música Geraldo Azevedo seria realizado entre os dias 26 e 28 de setembro, mas foi adiado para os dias 14, 15 e 16 de novembro, segundo a Prefeitura, “devido a questões burocráticas”.
Desculpas à parte, a realidade é que os dois festivais vão sofrer com a divisão de público e os participantes foram prejudicados pela incapacidade de diálogo das duas coordenações, que, ao que parece, tratam da questão como um disputa.
Os dois festivais estão marcados para esta quinta (14); sexta (15) e sábado (16), com 20 participantes em Petrolina e 24 concorrentes nas etapas classificatórias em Juazeiro. 12 músicas serão classificadas para a final em Juazeiro e 10 em Petrolina, no mesmo horário e data.
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