A direção da APLB Sindicato se mostra preocupada com os caminhos que estão sendo tomados pelo município neste final de mandato da gestão Suzana Ramos em relação às questões relacionadas à educação do ensino público municipal. É de conhecimento de toda a comunidade a paralisação dos transportadores escolares por falta de pagamento dos salários entre outros setores.
Para o diretor da APLB Sindicato, Gilmar Nery, é importante que a entidade se manifeste no sentido de repudiar a falta de responsabilidade demonstrada pela gestão, já que as consequências da ausência de compromisso está gerando a interrupção das aulas da rede municipal. “Nosso questionamento é para saber como vai ficar o encerramento do ano letivo e o cumprimento da lei dos 200 letivos que correspondem a 800 horas de aula. Queremos saber do secretário Wank Medrado o que será feito e pedimos medidas urgentes para que os alunos não sejam prejudicados”, destaca.
A preocupação da APLB Sindicato também é direcionada para as reposições das aulas perdidas, porque a atual situação vai trazer prejuízo para o calendário escolar. Uma vez que param as atividades surge a necessidade em saber como serão repostas as aulas perdidas. É preciso definir se os professores vão receber hora extra ou repor aulas fora do prazo. Tudo isso é questionável e a APLB pede providências e explicações da Secretaria Municipal de Educação.
“É importante destacar, ainda, que os recursos destinados à educação praticamente dobraram nessa gestão e nós temos detectado que a Seduc tem recebido valores altos o que não justifica a falta de compromisso com pagamento de transporte, merenda e tudo mais que vem acontecendo no governo. É preocupante, e uma falta de respeito para com a educação, com os educadores e com a parte principal dessa história que são os educandos. É lamentável ver isso acontecer, algo que podemos considerar uma verdadeira tragédia em fim de mandato em relação à educação de Juazeiro”, conclui Gilmar Nery.
NOTA PREFEITURA JUAZEIRO: A Secretaria de Educação e Juventude de Juazeiro (Seduc) esclarece que todas as medidas estão sendo tomadas para preservar os 200 dias letivos, assim como os esforços financeiros estão sendo realizados para sanear os pagamentos existentes.
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