Conforme publicado na REDEGN, a sexta-feira (18) foi marcada em Juazeiro, Petrolina e região pelos os velhos problemas na área urbana da cidade quando chove. Neste momento não chove nas duas cidades. Mas os moradores, principalmente dos bairros mais afastados do centro de Juazeiro e Petrolina cobram das autoridades "melhorias para evitar problemas em dias de chuva".
A REDEGN conversou com algumas fontes e avaliaram que o dia foi de "caos" e que agora "é de continuar cobrando das autoridades um compromisso com a infraestrutura e garantir melhorias no setor de escoamento das águas".
Em Juazeiro e Petrolina foi mais um dia de caos no trânsito. Ruas e avenidas alagadas. Videos mostrando prédios públicos e privados completamente inundados. De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), choveu cerca de 119.
Para a esta sexta-feira, madrugada a previsão, segundo o site Climatempo, é de mais chuva para Juazeiro e Petrolina.
A Prefeitura de Juazeiro, por meio da Secretaria de Serviços Públicos (SESP), divulgou que intensificou os trabalhos de limpeza das galerias de drenagem de água pluvial.
Ainda de acordo com a Prefeitura de Juazeiro, por meio da Defesa Civil,a informação é que a cidade registrou um volume de 122 mm de chuva, provocando impactos significativos em diversos bairros. As áreas mais atingidas incluem o bairro João XXIII, Itaberaba, Dom José Rodrigues, Monte Castelo, onde houve relatos de alagamentos.
A Defesa Civil está mapeou os principais pontos de alagamento e as equipes das Secretaria de Serviços Públicos (Sesp), do Serviço de Água e Saneamento Ambiental (Saae) e da Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano (Sedur), continuam atuando na desobstrução de canais, galerias e vias.
As ações emergenciais incluem o monitoramento constante das áreas de risco, limpeza de bueiros, retirada de entulhos.
De acordo com a Defesa Civil de Petrolina, essa é a maior quantidade de chuvas registrada num único dia nos últimos 30 anos.
O bairro José e Maria foi a localidade que registrou o maior volume de chuvas (117 mm), seguido pelo Gercino Coelho (116 mm), Cohab Massangano (102,4 mm) e Jardim São Paulo (98 mm). As informações são do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN).
A Defesa Civil reforça que esse volume não era previsto. Desde O órgão orienta a população também sobre alguns cuidados nesse período chuvoso: evitar se abrigar embaixo de árvores; evitar transitar em áreas alagadas, o volume de água pode esconder buracos e ocasionar acidentes; no caso de locais de riscos de alagamento, proteger os documentos em sacos plásticos; colocar alimentos longe de produtos de limpezas e elevar o nível dos móveis; além de desligar a rede geral de energia.
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