Pra gente aqui ser poeta e fazer rima completa não precisa de professor basta ver um poema em cada galho e um verso em cada flor...Pra toda parte que eu olho Vejo um verso se bulí"...Os versos, autoria de Patativa do Assaré pode traduzir o sentimento de quem anda em Juazeiro e Petrolina e tem um olhar especial para os fenônemos da natureza, em especial nas margens do Rio São Francisco e a Chapada do Araripe.
Neste mês de setembro ocorre um dos eventos mais belos da natureza brasileira, a floração dos ipês, árvore símbolo. Essas árvores têm diferentes cores, roxo (variações do rosa), rosa, branco e o mais comum o amarelo. Com a queda da umidade relativa do ar, copas amarelas, rosas, roxas e brancas tomam a paisagem e fazem refletir aqueles que encaram a seca, apenas com a visão que é cinza.
O Ipê com a floração amarela proporciona um espetáculo que não passa desapercebido neste período para juazeirenses e petrolinenses.
A REDEGN destacou ano passado (Veja Aqui) que pelas redes sociais o professor da Uneb, doutor Josemar Pinzoh escreveu; 'Desde 2010 acompanho, num trabalho que chamo “Primavera Urbana”, o florescer dos ipês nas nossas cidades. Sei exatamente quando ela, a primavera dos ipês, se atrasa ou se antecipa. Sei exatamente a diferença entre o tempo do ipê rosa e do ipê amarelo, mais tardio
Gildo Jose da Silva, multiplicador da agroecologia, diz que outubro é o auge da florada dos ipês. Os ipês são conhecidos por Caibrera (Ipê amarelo) e Pau D´arco (Ipê rosa). Os ipês são caducifólias, ou seja, perdem todas as folhas que são substituídas por cachos de flores de cores intensas. São árvores de grande porte que gostam de calor e sol pleno, sendo assim, se explica a grande quantidade de ipês nas regiões de sertão, agreste e Cariri.
Além de belos os ipês são místicos, sendo usada no semiarido para procurar água no subsolo pelos adeptos da radiestesia. “Isso funciona porque todas as pessoas têm a capacidade de perceber, inconscientemente, as radiações do ambiente, como as que são produzidas pela água em movimento. Elas geram impulsos musculares que acabam se refletindo na forquilha”, afirma Sérgio Areia, presidente da Associação Brasileira de Radiestesia (Abrad).
"A planta tem vários nomes. Essa planta Craibeira ou Caraibeira, a gente chama de Ipê Amarelo, Ipê Amarelo do Serrado. O nome científico dela é Tabebuia Aurea, mas ela é conhecida por essa variedade de nomes. É uma planta que dá uma sombra muito boa, e que não traz nenhum prejuízo para os pássaros e insetos, como abelhas. Além de ser amiga da fauna, é amiga da flora", explica o biólogo Vladimir Nunes.
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