Com o tema “A Propósito de Encontros, Fazimentos e Desfazimentos de Mundos”, o Colegiado de Antropologia (Cant) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) promove a 5ª edição do Seminário Jornadas da Caatinga. O evento, realizado anualmente no campus Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI), começa nesta segunda-feira (23) e continua até quarta-feira (25). O evento é aberto a todos, e as inscrições estão abertas e são gratuitas.
Os interessados precisam se inscrever através de um formulário online, disponível no site do Cant. Esta edição do Seminário conta com mesas-redondas com pesquisadores de diversas universidades e líderes de comunidades tradicionais, além de rodas de conversa, exposições, apresentações musicais e mostras de pesquisas de graduação e pós-graduação. O evento inclui, entre outras atividades, a exposição “Rio Piauí Vivo”, uma roda de conversa com a Colônia Sindical Z-52 e as mesas “Horizontes e Contradições das Políticas Patrimoniais”, “Sobre Encantados e Encantarias” e “Dos Usos, Conflitos e Apropriações das Terras e Águas nos Semiáridos Baianos e Piauienses”. A programação completa está disponível neste link.
No dia 25, a partir das 16h30, o Seminário será encerrado com uma plenária destinada a consolidar propostas entre a universidade e as populações do Território Serra da Capivara, que serão levadas à Conferência Nacional do Meio Ambiente, marcada para 2025, em Brasília, e que terá como um de seus delegados o docente do Cant, Bernardo Curvelano Freire. “A plenária será conduzida com a participação de diversos setores e associações da caatinga piauiense, como forma de ocuparmos o debate relativo às emergências climáticas e às novas formas de ocupação da Terra que serão exigidas de todos nós” conta Freire."
Segundo Bernardo Curvelano, que também faz parte da organização do evento, o Seminário Jornadas da Caatinga é uma forma de fortalecer a parceria do Colegiado de Antropologia com os diversos atores sociais com quem mantém apoio mútuo, por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão, e que são essenciais para o desenvolvimento de suas ações. “Nos envolvemos como parceiros de comunidades, territórios, terreiros e associações que buscam fortalecer seus modos de vida, seus laços e suas conexões com a caatinga em suas diversas manifestações, inclusive quando ela se encontra ameaçada”, finalizou.
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