Artigo - ninguém é uma ilha

25 de Aug / 2024 às 23h00 | Espaço do Leitor

A todo o momento, longe das páginas de jornal ou das telas de TV, milhares de acontecimentos batem à porta de milhares de pessoas, afetando-as direta ou indiretamente e, muitas vezes, de maneira decisiva.

Do mesmo modo, a cada instante uma infinidade de histórias é construída por uma infinidade de pessoas, a maioria delas anônima e invisível.

Histórias que, muitas das vezes, são decisivas não apenas para quem as constrói e vivência, mas também para quem a elas assiste, quer direta, quer indiretamente.

Na grande concertação que é a comunidade humana, cada indivíduo, independente de estrato social, tem o seu papel e o seu protagonismo, tornando-se, em razão disso, sujeito de história e da história. E suas ações, por menores e insignificantes que sejam, terão sempre influência no tecido social, posto que ninguém é uma ilha – mesmo vivendo em uma ilha.

Válido é também afirmar que todos têm a sua relevância na grande tarefa de conduzir e reconduzir os destinos da “casa comum”, a isso devendo tributar todo o vigor da sua ação. E que, no frigir dos ovos, haverá todos de se encontrar no grande congraçamento que validará, de uma vez por todas, os rumos da comunidade humana. 

José Gonçalves do Nascimento

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