Em assembleias realizadas na última semana, os professores das Universidades Estaduais da Bahia (UEBAs) rejeitaram a proposta de recomposição salarial do Governo Estadual.
Em resposta ao Palácio de Ondina, a categoria aprovou, nesta sexta-feira (16), uma contraproposta e a paralisação das atividades por 24h na próxima segunda-feira (19), em todo o território baiano.
A paralisação afeta a UNEB, UEFS, UESB e UESC. Clóvis Piaú, coordenador geral da ADUNEB (Associação dos Docentes da UNEB), afirma que apesar da recusa a proposta do governo, houve um avanço nas negociações. “O Executivo assumiu o compromisso de pagar, pelos próximos quatro anos, o valor da inflação do ano anterior. Consideramos isso um fato positivo. Porém, quanto à proposta de recomposição dos salários defasados em quase 35%, segundo os dados do DIEESE, o governo só aceita pagar 1% ao ano, também pelo período de quatro anos. A proposta causou indignação entre os professores”, afirmou.
Com relação à paralisação, os sindicatos orientaram que professoras/es façam atividades de mobilização em todas as cidades do Estado que possuam campi das UEBAs, a exemplo de panfletagem, rodas de conversa, utilização de carros de som, faixas e visitas a emissoras de rádio. Em Salvador, em frente ao pórtico da UNEB, no Cabula, às 9h, acontecerá um café da manhã com panfletagem.
Na mesma segunda-feira (19), mais uma reunião da mesa de negociação será realziada entre as representações do governo e dos professores das UEBAs. A atividade será realizada às 14h30, na Secretaria Estadual da Educação.
Além da questão salarial, as/os professoras/es das UEBAs também reivindicam a resolução para questões como as filas paradas de promoções e progressões, a implantação das mudanças de regime de trabalho remanescentes e o final da lista tríplice para a escolha de reitoras e reitores.
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