O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que os 62 corpos dos mortos em acidente aéreo em Vinhedo, no interior paulista, começaram a ser levados para perícia na capital paulista. Não houve sobreviventes.
A companhia aérea Voepass confirmou, na manhã deste sábado (10), a 62ª morte na queda de avião em Vinhedo (SP), na sexta-feira (9). Trata-se de Constantino Thé Maia.
É o acidente aéreo com o maior número de vítimas desde a tragédia da TAM, em 2007 no Aeroporto de Congonhas, quando houve 199 mortos.
De acordo com a Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, companhia aérea dona da aeronave, as vítimas estavam em um avião turboélice de passageiros, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel (PR) às 11h58 com destino a Guarulhos (SP).
Segundo Derrite, foi organizada uma operação conjunta entre agentes das Polícias Militar, Civil, Técnico-Científica e Federal, além de profissionais do Cenipa e peritos especializados nesse tipo de acidente. Cinco viaturas do Instituto Médico Legal da capital foram deslocadas para o local do acidente para realizar o transporte dos corpos.
“Os corpos serão deslocados para São Paulo com apoio e escolta da Polícia Rodoviária Federal, porque tem setores que vão atender de maneira melhor do que a regional aqui de Campinas, com antropologia legal, odontologia legal. Alguns corpos nós vamos ter uma grande dificuldade num primeiro momento, porque de fato são corpos carbonizados e isso dificulta demais a identificação”, disse o secretário.
O governo de São Paulo divulgou na manhã deste sábado (10) que, até o momento, 21 corpos já foram retirados do local do acidente. Dos 21 corpos já resgatados, dois foram identificados por meio de exame datiloscópico. Do total, 12 já estão na unidade central do Insituto Médico Legal (IML) para idenfiticação e posterior liberação às famílias.
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