O título de uma música de autoria do poeta juazeirense Maurício Dias, gravada pelo próprio, por Paulo César Carvalho e por Paulinho Boca, em 1983, define com precisão a situação política na base do governador Jerônimo Rodrigues, em Juazeiro.
Literalmente, de volta ao zero, após quase um ano de discussões em nome da unidade na base do governador Jerônimo Rodrigues.
Sem entendimento, com as vaidades aflorando, situações jurídicas insustentáveis, como ficou provado, e principalmente com a omissão das lideranças estaduais da base governista, com destaque para o governador Jerônimo Rodrigues, a situação ficou insustentável, a divisão estabelecida e com poucas chance de montagem de um palanque unificado, com vencidos e vencedores empenhados numa campanha.
O tempo segue passando, os prazos estabelecidos pela lei vão vencendo e a cada prazo vencido outro é estabelecido: agora é 15 de agosto, prazo final para os registros de candidaturas.
As atas das convenções continuam misteriosamente abertas, sem nomes definidos oficialmente para prefeito e sobre vices, “nem buchicho”, porque aí é uma peleja a ser começada, se a primeira for resolvida.
Para lideranças dessa base, que demonstra insatisfação, revolta, mas em paralelo pedem reservas e sigilos da fonte, o governador Jerônimo Rodrigues tem participação efetiva na crise, por deixar o barco ir afundando, aos poucos, para ver quem chegaria à praia.
O risco agora é de afogamento para todos e Suzana, a braçadas largas, já vê se aproximando o portal da chegada.
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