Site da capital divulga que PSB vai apoiar candidato do MDB em Juazeiro e prefeita terá como vice filha de Joseph Bandeira

A política em Juazeiro, quinto maior município da Bahia, segue repleta de reviravoltas mesmo após o período das convenções, que se encerrou nesta segunda (05).

O Política Livre apurou que o PSB vai retirar a candidatura do ex-prefeito Joseph Bandeira, filiado à legenda, para apoiar o nome lançado pelo MDB, o empresário Andrei Gonçalves. Por sua vez, a filha de Joseph, Vitória Régia Bandeira (Solidariedade), foi confirmada como vice da atual prefeita Suzana Ramos (PSDB), postulante à reeleição.

Liderança do MDB no Estado, o ex-ministro Geddel Vieira Lima confirmou as conversas sobre Juazeiro com a deputada federal Lídice da Mata, presidente do PSB baiano. A parlamentar negou a legenda para que o atual vice-prefeito Leonardo Bandeira, também filho de Joseph e filiado ao PSB, disputasse a reeleição na chapa de Suzana, o que deixou o ex-prefeito irritado com a cúpula da sigla e com o governador Jerônimo Rodrigues (PT), que teria participado da articulação.

Joseph decidiu se lançar candidato, mesmo tendo o filho vice-prefeito e a esposa, a ex-vereador Flor de Maria, assessora de Suzana Ramos, porque Leonardo estava inelegível. Segundo apurou o site, quando o filho resolveu os obstáculos legais, Joseph começou a trabalhar para que o PSB se mantivesse ao lado da prefeita, repetindo a aliança de 2020.

Por conta dessa relação com a tucana é que Joseph, que chegou a oficializar a candidatura em convenção neste domingo (05), nunca foi, ao contrário de Andrei Gonçalves, considerado uma alternativa pelos aliados de Jerônimo que não aceitam a candidatura do ex-prefeito Isaac Carvalho (PT) pelo fato de o petista estar inelegível e querer concorrer sub judice.

O site mostrou mais cedo que a situação na Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) continua indefinida. Além de Isaac, o deputado estadual Roberto Carlos (PV) também se proclamou como candidato do grupo. Já o PCdoB formalizou o apoio a Andrei. O impasse deve ser resolvido apenas pelo comando nacional da federação.