O retorno dos trabalhos legislativos estava oficialmente marcado para esta quinta-feira (1). No entanto, o Congresso Nacional permaneceu vazio neste primeiro dia e não teve sessões agendadas para o restante da semana.
Essa deve ser a tônica do Legislativo neste segundo semestre, que deve ser marcado pelas eleições municipais em outubro e a intensificação das negociações pela sucessão das mesas diretoras nas duas Casas.
No Senado, as comissões só voltam a se reunir na semana que vem, e a maioria das votações até outubro devem acontecer de forma remota, exceto aquelas sobre as quais há obrigatoriedade de votação presencial, como indicações de autoridades e sabatinas.
O presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem sinalizado nos bastidores que não pretende pautar projetos polêmicos e deve focar em pautas propositivas, com foco na desoneração da folha de pagamento e a renegociação da dívida dos estados.
Já a Câmara só deve voltar efetivamente aos trabalhos no dia 12 de agosto, e, até outubro, deverá funcionar em esquema de "esforço concentrado", quando são definidas datas para que os parlamentares estejam presencialmente para votações importantes, como Projetos de Emenda à Constituição (PEC), enquanto outras votações são realizadas em plenário virtual.
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