O problema na relação política em Juazeiro, na base do governo Jerônimo Rodrigues, foi a pauta principal nas discussões realizadas nesta quarta-feira (17) na capital baiana.
Em fala mais cedo, o governador Jerônimo Rodrigues já havia manifestado preocupação com a demora na decisão da sua base e chegou a falar em convocação dos pré-candidatos e partidos envolvidos para uma conversa definitiva ou tomar ele próprio a decisão de escolher um nome.
Jerônimo chegou a afirmar que “não existe possibilidade de fazer um omelete sem quebrar os ovos”, numa insinuação clara que, independentemente da posição de cada um envolvido no processo, a decisão teria que ser tomada o mais rápido possível.
Enquanto isso, os representantes do PT, PCdoB e PV, que integram a Federação Brasil da Esperança, se reuniam para tomar uma posição sobre o assunto e definiram novos critérios para a escolha.
A regra, de acordo com uma fonte, será a mais democrática possível, mais não menos difícil, pois sugere que o candidato que representará o governo Jerônimo em Juazeiro, será o que conseguir mais apoios entre os pré-candidatos a prefeito ou partidos alinhados com o governo estadual e o governo Lula, o que já colocou em campo todos os pré-candidatos.
De acordo com a apuração da redeGN, critérios como vantagem nas pesquisas, rejeição, dentre outros critérios de avaliação entre os eleitores, não terão valor decisivo, valendo apenas o convencimento dos partidos e pré-candidatos envolvidos no processo. Quem somar mais partidos e pré-candidatos apoiando será o candidato do governo Jerônimo em juazeiro.
Fontes consultadas pela redeGN apontam que o PT deve indicar um nome para participar desse processo de escolha, substituindo o nome de Isaac Carvalho, caso não solucione em definitivo, dentro desse prazo, o seu problema judicial.
Nomes como o do advogado Tom Zé, do engenheiro Edson Tanuri e da esposa de Isaac Carvalho, Ellen, participariam do processo de convencimento, junto com os deputados Zó (PCdoB) e Roberto Carlos (PV), também da Federação, além de Joseph Bandeira (PSB); Andrei da Caixa (MDB) e Márcio Jandir, partidos que tem conversado sobre o tema e buscam o aval de Jerônimo na esfera estadual.
O critério, em que pese já ser um caminho para a solução do impasse, na avaliação de analistas políticos consultados pela redeGN, não será fácil, uma vez que todos os pré-candidatos desse campo falam em unidade, desde que com seu nome encabeçando a chapa.
Mais cedo o governador Jerônimo já havia dado seu recado: “Se não resolverem, eu resolvo”. Mais direto não podia ser.
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