A disputa eleitoral na base do governador Jerônimo Rodrigues, em Juazeiro, alimentada por divergências que se prolongam a muito tempo, foi tema de consideração do governador, nesta manhã (17), durante recepção aos novos profissionais do programa Mais Médicos, em Salvador.
Jerônimo Rodrigues manifestou desconforto com a situação e chegou a dizer que deu um prazo a sua base em Juazeiro e que “se não chegar num consenso lá, vou ter que chamar aqui novamente e dizer, que se não tivermos um consenso lá, vamos ter que dizer o que fazer”, afirmou.
“Eu tenho tratado Juazeiro com muita responsabilidade, com muita preocupação porque é um município importante, estamos dialogando com os partidos, com o PSB, PCdoB, com o próprio PT, temos PSD, temos quatro ou cinco pré-candidatos, um dos primeiros municípios que me reuni foi com Juazeiro, quando tínhamos seis ou oito candidatos, chegamos a quatro ou cinco, chegamos a três, agora tem quatro, cinco e eu já dei um prazo a Juazeiro e se não chegar num consenso lá, vou ter que chamar aqui novamente e dizer que se não tivermos um consenso lá, vamos ter que dizer o que fazer”, declarou.
Jerônimo enfatizou ainda que precisa de um candidato, citando prefeito ou prefeita, alinhado com ele e com Lula: “Eu preciso que o prefeito ou a prefeita escolhido para o grupo nosso, tenha essa sintonia com Lula e comigo, o município é importante, a cidade precisa dessa afago nosso, das políticas públicas e essa semana precisamos decidir, por que na outra já começam as convenções e o tempo está curto pra isso” enfatizou.
Jerônimo reforçou a necessidade de definir os nomes de uma vez, citando também o vice na chapa e, foi incisivo: “Não se faz um omelete sem quebrar ovos”: “Em Juazeiro tem que fechar o pacote, não dá para deixar para meados de agosto. Todos ficaram alertas que iriam corre atrás, o Zó, Roberto Carlos, Joseph, o próprio Isaac e mais uns dois nomes que estão correndo, não estão parados, e ainda é tempo da gente recuperar, condensar e lançar, pois pior é não ter nomes, chegar num município e não ter nomes. É melhor sofrer porque tem três ou quatro, pois não se faz um omelete sem quebrar ovos. Alguém vai ficar aqui ou ali, mais é um projeto maior, de Lula e do governo do estado”, finalizou.
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