O secretário da Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, garantiu que as forças policiais estão fortalecendo a ação de combate ao tráfico e importação de armas no território baiano.
Nestes primeiros seis meses de 2024, a pasta divulgou que 39 fuzis foram apreendidos e 55 lideranças alcançadas.
De acordo com o titular do órgão, os criminosos possuem um 'canal' estrangeiro de tráfego para conseguir ter acesso aos armamentos pesados. Ele aponta que, em uma destas rotas, os equipamentos eram fabricados no leste europeu, em seguida encaminhados para o Paraguai e por fim comercializados para diversos cantos do Brasil, inclusive Salvador.
"A gente vem trabalhando cada vez mais para fazer esse mapeamento, vem fortalecendo essas ações através da força integrada, para que a Polícia Rodoviária Estadual, a Polícia Rodoviária Federal continue e intensifiquem operações ostensivas nas principais rodovias de Salvador e, lógico também, que a gente vem realizando ações de investigação para identificar eventuais armeiros que se dedicam ao comércio ou a ajuda as facções do estado", afirmou ele.
De acordo com um trecho da Lei nº 10.826, implantada em 22 de dezembro de 2003 para controlar o acesso às armas de fogo e reduzir a violência armada no país, a "comercialização nacional de armas de fogo de porte e portáteis, de munições e de acessórios por estabelecimento empresarial dependerá de autorização prévia do Comando do Exército, mediante a concessão de Certificado de Registro, conforme previsto no Regulamento de Produtos Controlados".
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