Nesta segunda-feira (8), o projeto ‘Ocupações de Segundas Cine Raiz’, vai ser realizado no Espaço Cultural Janela 353, no Centro, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. A mostra vai contar com exibição de cinema à gastronomia, artes visuais e teatro. Serão 10 meses de programação gratuita, com uma sessão a cada segunda segunda-feira do mês, sempre às 19h.
O projeto tem o objetivo de criar mais um espaço de diálogo e partilha entre artistas locais de diferentes linguagens, rompendo fronteiras entre produções distintas e provocando o público a refletir como as obras têm reagido ao tempo. Com curadoria de Chico Egídio e Thom Galiano.
As ações ainda contam com acessibilidade e tradução em LIBRAS para pessoas ensurdecidas e mediação cultural com os realizadores e o público interessado em aprofundar questões pertinentes às artes.
Esse primeiro encontro, conta com a exposição fotográfica ‘Travessia’, da multiartista Lizandra Martins, com cerca de 20 fotografias que revelam, de forma poética, o cotidiano de quem atravessa o rio São Francisco. A primeira exposição solo da fotógrafa, que foi lançada em 2016, volta e fica em cartaz por 5 meses, com mediação do artista e professor Juliano Varela.
O teatro, ficará por conta da Trup Errante na sua adaptação do conto ‘Teto Cheio de Furos’, de Cátia Cardoso. A cena que esse ano está sendo adaptada para o audiovisual, volta ao tablado interpretada por Raphaela de Paula e trata da narrativa de uma mãe contadora de histórias para disfarçar as ausências das condições básicas para suprir o sustento da família.
Os curtas-metragens exibidos nesta primeira sessão são do gênero documentário e ficção, e contam com o incentivo do Funcultura. A ficção ‘Veredas na Entre Boca do Céu’, foi produzida por Antonio Pablo e artistas do Vale do São Francisco, Fernanda Walentina, James Jonathan e Fatel, faz uma crítica às tragédias ambientais. O documentário ‘Arte de [R]Existir’, produzida pelo Núcleo de Audiovisual do Sesc Petrolina, foi criado por cerca de 18 estudantes de cinema orientados por Fernando Pereira. O filme é um retrato das políticas públicas nas Artes Cênicas, onde sete grupos depõem as suas estratégias de sobrevivência e alternativas para produzirem suas obras e manterem-se [r]existentes.
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