O Bahia era favorito, jogava em casa, com um elenco milionário e uma torcida empolgada, mas em campo não conseguiu vencer a barreira defensiva do CRB e o jogo terminou como começou, sem gols.
O Esquadrão de Aço tentou de todas as formas chegar ao gol, alternando jogadas pelas pontas e pelo meio, mas sempre esbarrando na boa postura do setor de marcação do CRB e na própria ansiedade dos seus jogadores.
O lance de maior perigo aconteceu na primeira etapa, com um chute Jean Lucas que acertou o travessão e desceu na linha, deixando dúvidas se tinha quicado dentro do gol, o que não aconteceu.
No segunda etapa duas chances claras de gol não foram convertidas: Jean Lucas acertou mais um chute no travessão e Cauly saiu na cara do gol, tirou com um toque sutil o goleiro do CRB, mas a bola passou vagarosamente rente a trave. Foi a chance mais clara do jogo.
O CRB fez o jogo que preparou, diante das suas condições de inferioridade técnica. Se defendeu com determinação, se permitindo aqui e ali um contra-ataque, foi enervando o adversário e celebrou um zero a zero com sabor de vitória.
Nas penalidades, diante de uma Arena lotada, a responsabilidade pesou mais sobre os jogadores do tricolor e o erro veio na oitava cobrança: Caio Alexandre, displicente, cobrou mal e o goleiro do CRB defendeu.
O resultado colocou o CRB na final da Copa do Nordeste, enfrentando o Fortaleza, que goleou o Sport Recife na capital pernambucana.
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