Tendo como Coordenadora Geral Laila Melo, co-realização do Guterima – 50 ANOS, Direção de palco de Izaías Sabino Vieira , e incentivo do Governo do Estado de Pernambuco – FUNDARPE – Funcultura Geral através do Edital 2020/2021, e apoio cultural da SEDUCE – Prefeitura Municipal de Petrolina, foi realizado nos dias 3 e 4 de maio de 2024, o 1º Festival Beco da Cultura .
O evento reuniu diversos artistas de vários segmentos (poetas, músicos, intérpretes e expositores), resgatando a memória cultural do Beco, após 24 anos de inércia, numa contribuição para uma maior valorização dos inúmeros artistas locais e convidados, onde, os mesmos, vivenciaram uma verdadeira integração com os artistas antigos do Beco e os novos que surgiram nesse período de parada total das atividades no local.
Vale ressaltar que 2 intérpretes de libras deram um show de acessibilidade comunicacional.
O dia 3 foi agraciado, no próprio Beco, com uma programação recheada de atrações incríveis: Eliabe Alves, fez uma exposição de fotos do cotidiano; Lú Almeida com uma exposição que homenageava o poeta e um dos participantes do Beco, Manuca Almeida (In Memorian), “Caminhada”; Carlos Laerte – poeta, escritor e publicitário; recital do poeta Veinho; e shows musicais com os cantores Eraldo Santos ( o pai musical do Beco da Cultura), Lara Bless, Tico Seixas e Mariano Carvalho, Dom Pilé, Maviael Melo, Tainahakã e Tio Zé Bá .
Já no dia 4, na Praça da 21 de Setembro, tivemos o grupo Dó Ré Mi , apresentando a peça teatral João e Maria, para a criançada; e em seguida, os poetas e compositores Thiago Cordeiro, Bárbara Pontes e Peu Miranda, se responsabilizaram por uma apoteose poética. E não parou por aí. Como convidado especial tivemos o show do cantor e compositor Alexandre Leão, autor de muitos sucessos da música baiana, que, pela primeira vez, se apresentava em Petrolina. Na sequência, os shows ficaram com as bandas Matingueiros, Dubaia, Zona Zen e Soda Solta.
O Sebo Rebuliço (30 anos) que teve suas atividades iniciadas no Beco, também se fez presente com uma exposição e venda de livros de autores locais, além da exposição com as fotos dos artistas do Beco dos anos 80 e 90, que encheram de orgulho a todos que estavam presentes, sem esquecer dos expositores de artesanato em geral.
Na oportunidade foi prestada uma homenagem, além de Manuca Almeida, ao poeta marginal que muito fez pelo Beco nos anos 80, Miró da Muribeca, que morreu em 2023, aos 61 anos.
Os dois espaços ficaram pequenos para a multidão que se fez presente e, aos pedidos de: ‘QUEREMOS MAIS! QUE VENHA, LOGO, A SEGUNDA EDIÇÃO DO BECO DA CULTURA!”
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