Passando em frente ao cais, a Ilha do Fogo com suas lendas e seus mistérios observa impassível a movimentação das pessoas e o cruzeiro abençoando as duas cidades.
A Ilha causa fascínio porque nas noites sem luar duas tochas de fogo surgem no alto do morro.
Rafael, será mais um tocha acesa o tempo todo e vai viver no coração de todos os seus amigos para sempre.
Não nos veremos mais. A morte prematura deixou desolados os amigos e familiares.
Soube conquistar a visibilidade dos que são convertidos em exemplo a ser seguido.
Pessoas assim nunca morrem. Serão lembradas, mantendo-as vivas.
A doença não permitiu que ele envelhecesse. Mas, fez do trabalho uma missão diária, uma tarefa permanente, deixando um grande legado.
Pai nosso... Foi feita a sua vontade. Perdoa-nos a nossa saudade, que dói, aumentando ainda mais esse vazio que só a fé preencherá.
O resultado é que a vida saiu e a grandeza humana ficou. Como é frágil a vida. Tem-se que buscar na fé o consolo para uma grande perda.
Acrescentaremos sua lembrança ao rol das ilustres pessoas que a morte arrebatou, mas sua lembrança ficará para sempre na história de Petrolina .
O luto continuará.
Henrique Rosa-advogado
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