O Irã lançou uma onda de drones e mísseis balísticos contra Israel neste sábado (13/4), segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF) e segundo o próprio governo iraniano, em uma represália que já era esperada.
O Irã havia prometido retaliar depois de um ataque ao seu consulado na Síria, no dia 1º de abril, que matou vários comandantes iranianos e que foi atribuído à Israel.
Na noite deste sábado, já madrugada de domingo em Israel, os alarmes ani-bombas foram acionados com informações que os drones e mísseis teleguiados já haviam sido disparados DO Irã, a uma distância de 1.800 km, o que levaria algum tempo para os ataques se concretizarem.
Nas primeiras horas deste domingo, sirenes foram ativadas em Jerusalém e em muitas outras regiões do país, enquanto os sistemas de defesa atuavam.
Horas depois do lançamento dos misseis e drones, o Irã anunciou o ataque deve ser considerado concluído e que não daria continuidade, a não ser que Israel revide. O Irã enviou também uma mensagem aos EUA: Fiquem de fora: “Conduzida com base no Artigo 51 da Carta das Nações Unidas relativa à legítima defesa, a ação militar do Irã foi uma resposta à agressão do regime sionista contra as nossas instalações diplomáticas em Damasco. O assunto pode ser considerado concluído. Contudo, se o regime israelita cometer outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa. É um conflito entre o Irã e o regime desonesto israelense, do qual os EUA devem ficar fora”, alertaram.
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