Porteiro de escola em Filadélfia é acusado de agredir mãe de aluno

08 de Apr / 2024 às 16h00 | Policial

Indignação e revolta. Essas são as sensações da mãe de dois alunos que acusa de agressão o porteiro de uma escola municipal de Filadélfia, centro-norte da Bahia.


De acordo com a denúncia, a mãe de aluno que preferiu não se identificar, conta que foi buscar os filhos de 6 e 4 anos na Escola Municipal Dr. Herculano de Menezes, momento no qual teria sido impedida de entrar na unidade.

"É direito do responsável pelo aluno ter livre acesso á escola onde o filho estuda. Tentar me barrar de alguma forma, por si só, já inflige esse direito, que é um direito da criança também, disse a mãe dos estudantes ao Portal A TARDE.

A mulher ainda conta que foi buscar os menores no horário final das aulas e o acusado teria aberto o portão para uma pessoa sair, momento no qual a mãe teria tentado entrar.

"Ele (o porteiro) já veio me agredindo com empurrões fortes. Tentei entrar novamente e recebi mais empurrões. Solicitei por várias vezes que ele chamasse a diretora do colégio, porém se negou e fui empurrada mais vezes", afirma.

A mãe dos alunos diz ainda que chegou a se desequilibrar e cair ao tentar se apoiar. Sendo assim acertou o pescoço e ombro do porteiro na tentativa de se segurar em algo. 

"Com a outra mão segurei o braço dele e por ter unhas grandes causou um arranhão minúsculo e superficial", conta.

De acordo com a denunciante, a direção da escola não está dando o apoio necessário após o fato.

"As agressões contra as mulheres continuam sendo banalizadas. Eu nem pensei em prestar queixa, mas o agressor deu início ao Boletim de Ocorrência (B.O) por conta do arranhão superficial que levou, na tentativa de reverter a situação. Demos nossos depoimentos na delegacia. Ele continua trabalhando normalmente, mesmo sem provas da tal inocência", reitera.

Ainda de acordo com a mulher, situações semelhantes são recorrentes na escola.

"Não é a primeira vez que um ato criminoso ocorre nessa escola sobre a coordenação da diretoria atual e nada é feito", finaliza.

A reportagem procurou a Prefeitura de Filadélfia e não obteve respostas aos questionamentos.

A Tarde/Foto: Cidadão Repórter | Via WhatsApp

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