Quatro novas mortes por dengue foram confirmadas pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) nesta terça-feira (2). Com isso, o número total de óbitos pela doença no estado subiu para 27.
A Sesab não divulgou informações sobre os últimos pacientes que não resistiram aos sintomas da doença, mas as mortes foram confirmadas nas cidades de Vitória da Conquista (2), Juazeiro (1) e Feira de Santana (1).
Com estes dados aumentam o número de pessoas cobrando o uso de fumacê. Mesmo sendo uma medida bastante cobrada pela população, o fumacê usado para o combate ao mosquito da dengue é constante alvo de divergência entre pesquisadores.
Além da baixa eficácia na ação, estudos indicam que o contato recorrente com o inseticida pode causar intoxicação e, a longo prazo, o desenvolvimento de câncer e outras doenças.
Segundo o médico especialista em doenças infectocontagiosas, Celso Tavares, a medida consiste na utilização de agrotóxico em pequenas dosagens com o objetivo de matar o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue.
"O efeito dura até 30 minutos quando liberado no ar, mas o produto atinge apenas mosquitos adultos voando no momento em que o veneno é usado."
O médico explica que os criadouros não são afetados. Assim, por depender de fatores externos, a medida é considerada de baixa eficácia, pontua Tavares.
"A medida mais eficaz é a eliminação de focos de multiplicação do mosquito, evitando que eles nasçam, por isso, o envolvimento da sociedade é fundamental", afirma o Ministério da Saúde.
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.