Preso há 14 meses, Daniel Alves vai passar ao menos mais um dia em cárcere. O jogador ainda não fez o pagamento da fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,45 milhões) imposta pela Justiça da Espanha. Em visita ao cliente, a advogada Inés Guardiola se esquivou ao ser perguntada sobre como o brasileiro vai reunir recursos para o depósito.
Inés esteve na prisão de Brians 2, onde está Daniel Alves, ao lado da também advogada Miraida Puentes Wilson e de um amigo do jogador, Bruno. Guardiola foi questionada pelos jornalistas presentes sobre a situação do brasileiro e se limitou a dizer que ele não iria ser libertado nesta quarta-feira.
Perguntada sobre a origem do dinheiro para o pagamento da fiança e uma possível ajuda do pai do Neymar, Inés apenas respondeu:
“Eu não sei”, disse a advogada, sobre como Alves vai pagar. Daniel Alves está com as contas bloqueadas no Brasil devido a uma disputa judicial com a ex-esposa, Dinorah Santana. Na Espanha, houve bloqueio de valores desde a acusação de agressão sexual.
Durante o julgamento, Inés Guardiola, advogada do jogador, afirmou que o brasileiro tinha uma dívida de 500 mil euros (R$ 2,7 milhões) com o Ministério da Fazenda espanhol e duas contas no país, sendo uma com 50 mil euros (R$ 272 mil) e outra com saldo negativo de 20 mil euros (R$ 109 mil).
De acordo com jornais como o catalão La Vanguardia e o ABC, de Madri, Daniel Alves vai recorrer novamente a Neymar da Silva Santos, pai de Neymar. Foi dele a transferência dos 150 mil euros (R$ 817 mil), encaminhados à Justiça espanhola como indenização antecipada à denunciante.
A informação foi publicada na época pelo portal UOL e depois confirmada por Neymar pai, em entrevista à CNN, como "ajuda a um amigo". Ainda segundo o La Vanguardia, o pai de Neymar se colocou à disposição do jogador para ajudá-lo financeiramente no processo.
O dinheiro também poderia ser proveniente de uma indenização do Ministério da Fazenda espanhol. No fim de fevereiro, o La Vanguardia informou que Daniel Alves receberia 1,2 milhão de euros (R$ 6,5 milhões) do órgão, em ganho de causa contra o Fisco do país. Ele discordava da tributação dos valores cobrados pelos serviços de intermediação do agente Joaquín Macanás, na altura da renovação de contrato com o Barcelona entre 2013 e 2014.
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