Às vésperas de completar um mês do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que aglutinou diversas bandeiras antidemocráticas, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e organizações sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vão às ruas no próximo sábado (23) em defesa da democracia.
As manifestações, que vão ocupar todo o país, são uma resposta ao pedido de anistia de Bolsonaro.
O ato exigirá que não seja concedida anistia aos golpistas, reforçando o compromisso com a justiça e a responsabilização por quaisquer violações à ordem democrática.
A secretária de Movimentos Populares do PT Bahia, Rafaella Rios, afirmou que a articulação do ato tem sido uma construção coletiva. "O caminho que escolhemos para construir esse processo de mobilização foi um processo de retomada da articulação entre as frentes Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e as diversas organizações e partidos de esquerda. Estamos com uma mobilização bastante intensa aqui em Salvador e na Região Metropolitana. Será um ato político cultural com a presença de artistas, personalidades políticas, líderes religiosos que defendem a democracia" acrescentou Rafaella, ao destacar que mais de 40 organizações vão participar do ato na capital baiana e na RMS.
Em 25 de fevereiro, o ex-presidente pediu anistia aos golpistas. O que, nas palavras de Lula, mostrou sua confissão no crime. “Quando o cidadão lá pede anistia, ele tá dizendo: ‘Não, perdoe os golpistas’. Tá confessando o crime”, afirmou o petista. Os atos de resposta ao bolsonarismo também ocorrerão às vésperas do aniversário de 60 anos do golpe civil-militar de 1964, em 1º de abril.
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