Sobre a votação TAE - Polícia Federal
O ponto de partida da carreira TAE foi se posicionar como analistas, operadores de processos e gestores da coisa pública em nossa região.
Entendemos que o papel da universidade é fornecer ensino, pesquisa e extensão, tudo isso com o objetivo de desenvolver os territórios onde estão inseridas. Esse desenvolvimento regional e territorial passa também por decisões institucionais de apoio, parcerias e cooperação técnica, como já é de costume percebermos nas diversas operações do cotidiano da universidade.
É comum, em instituições públicas, a doação de terrenos, áreas, prédios, instrumentos, etc., para fomentar o funcionamento e ajuste das atividades desenvolvidas pelo equipamento público. Basta lembrar das diversas doações que a Univasf recebeu e recebe ao longo da sua história – inclusive com espaços que ainda não foram incorporados pela instituição. E assim não deve ser diferente na hora em que somos procurados para tal apoio. É preciso reconhecer a pujança e galhardia da Univasf em, de alguma forma, contribuir para a manutenção de serviços federais em nossa região. Nesse caso em especial, é preciso pontuar alguns serviços que podem ser descontinuados caso haja remanejamento dos serviços da PF em nossa região.
Entendamos esse nível de serviço como sendo a emissão de passaportes, despachos institucionais, controle de empresas de segurança (incluindo eventos e acontecimentos diversos), investigação e inteligência em relação a prevenção de danos a instituições financeiras, instituições federais, aeroporto, atuação em investigação de casos de pedofilia, grupos organizados de produção, manipulação, vendas e tráfico de drogas/pessoas/armas e ilícitos em geral, além do monitoramento de desvio de recursos financeiros institucionais, dentre tantos serviços de operação e inteligência.
O que entendemos e interpretamos sobre a escolha da área da Univasf a partir das explicações recebidas - tanto no conselho universitário quanto pelos nossos servidores em seus diversos campos de atuação social, é que essa escolha aconteceu prioritariamente a partir do resultado do serviço de inteligência e logística daquele órgão, em relação ao posicionamento estratégico desse tipo de delegacia em nossa cidade, envolvendo riscos aos usuários do serviço bem como a viabilidade tática e operacional das ações do órgão. Percebemos também a necessidade institucional em manter o equipamento na cidade de Juazeiro e, vencida essa etapa, a aproximação institucional da presença de equipamentos federais em nossa cidade.
Vencida mais essa etapa, ficou a questão: e a Univasf? Já sabemos sobre as contrapartidas oferecidas e construídas, mas, qual o tamanho e mensuração dessa doação e comprometimento em relação às nossas áreas? Ao realizar um estudo simples das áreas disponíveis em nossos diversos espaços, percebemos que a Univasf tem 135.234,22 m² de área construída dentro de 3.387.100,62 m² de área total dos terrenos, totalizando 3,9% de ocupação construídas nos diversos espaços. Ao tratar com especificidade o Campus Juazeiro, que tem como espaço total 145.595,00 m², identificamos que a área solicitada pela PF, de aproximadamente 5.000,00 m², representa 3,44% da área total do campus e, considerando apenas as áreas disponíveis e não construídas, esse indicador passa para 4,5% da área total livre e não ocupada no campus. Por fim, fio levado em consideração que não há projeto de construção para a área solicitada bem como não há previsão orçamentária para nenhum plano de expansão para aqueles 4,5% da área livre do campus.
Finalizada essa discussão com ampla participação, a categoria se posicionou positivamente para o pleito, obtendo 74% de votos SIM, 17% de votos NÃO e 6% de abstenção.
O resultado demonstrou o desejo da categoria que será respeitado e efetivado pelos conselheiros representantes da Categoria TAE no CONUNI.
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