O filho da cantora Gal Costa, Gabriel Costa, entrou na Justiça para que o corpo da mãe seja exumado e que seja feita uma necropsia para definir a causa da morte dela.
Na certidão de óbito consta que Gal teve um infarto agudo do miocárdio e que já estava doente, com câncer de cabeça e pescoço. Mas, o jovem de 18 anos quer uma avaliação final do que provocou a morte da cantora.
A informação foi antecipada pela colunista da Folha Mônica Bergamo, que também afirma que a petição foi apresentada nesta quarta-feira (13). No processo, Gabriel também pede que os restos mortais da cantora sejam transferidos de São Paulo para o Rio, para que Gal seja enterrada ao lado da mãe dela em um jazigo perpétuo que ela já havia comprado para que as duas fossem enterradas juntas.
A decisão de enterrar Gal em São Paulo foi de Wilma Petrillo, que afirma ser viúva da cantora. Gabriel era menor de idade e não pôde interferir, mas hoje questiona também na Justiça os direitos para a herança deixada pela mãe. A defesa do filho de Gal contesta que Wilma Petrillo tenha sido par romântico da cantora por tantos anos, agindo apenas como empresária e madrinha do menino na maior parte do tempo. O argumento é que o romance entre as duas ocorreu muitos anos atrás.
A cantora estava casada com Petrillo desde 1998, que também era empresária da artista, conhecida por conduzir com pulso firme a carreira de mulher, e sócia de Gal em duas empresas, como a Baraka Produções Artísticas. As duas viveram um relacionamento discreto, como foram todos os outros vividos por Gal. Embora sempre ao lado da estrela da música, a empresária preferia se manter nos bastidores, longe dos flashes e holofotes. Em seus perfis nas redes socias, ela não costumava postar registros do casal, mas muitas fotos da cantora.
Wilma Petrillo era também a "segunda mãe" de Gabriel. Elas já estavam juntas quando a cantora adotou o menino, hoje com 17 anos. "Rapaz mais lindo do planeta universo e de todas galáxias! Amo muito muito muito", escreveu a empresária ao postar uma foto do adolescente, a quem ela costuma chamar de "meu pequeno".
A discreta relação ganhou os holofotes após a publicação de uma matéria da revista Piauí, que detalha os diversos golpes que teriam sido aplicados por Wilma em contratantes de shows, amigos e na própria Gal, que morreu em novembro de 2022, além de acusações de assédio por parte de funcionários.
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