O Governo do Estado, por meio do projeto Bahia que Produz e Alimenta, novo projeto de desenvolvimento rural da Bahia, está em uma busca contínua por uma abordagem inclusiva e participativa.
Para isso, está realizando uma série de visitas de campo para ouvir as experiências de mulheres, jovens e povos e comunidades tradicionais envolvidos na ação, visando garantir uma participação mais ampla e efetiva nas etapas do projeto.
Nesta primeira quinzena de março, foram visitadas três Centrais de Associações Comunitárias localizadas em Caetité, Jacobina e Seabra. Equipes técnicas e da parte social das Centrais foram entrevistadas, além de associações vinculadas às Centrais, a fim de compreender melhor as necessidades e desafios enfrentados por esses grupos, além de identificar maneiras de melhorar sua participação nas associações.
A Central de Associações é um modelo de gestão de sistemas de abastecimento de água e saneamento para atender moradores da zona rural, que é referência na Bahia. O Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), financia a implantação de sistemas de abastecimento e de sanitários, enquanto a Central garante a gestão, operação e manutenção.
Segundo Milena Mendes, Assessora de Gestão Ambiental e Social do Projeto, o objetivo do estudo de gênero e juventude é realizar um diagnóstico participativo. "Esse estudo visa identificar desafios, gargalos e potencialidades para a participação e inclusão de mulheres e jovens no Projeto Bahia que Produz e Alimenta".
Além das visitas às Centrais, foram realizadas "Rodas de Conversa" com equipes técnicas e comunidades atendidas, como Soledade, em Mirangaba, e Molha Gibão, em Seabra. Diversas organizações, como a Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes), a Associação de Pequenos Agricultores de Jaboticaba (APPJ), a Cooperativa Ser do Sertão, e o Movimento Associativo Indígena Payaya (MAIP), tiveram suas experiências ouvidas durante esse período.
Essas iniciativas representam indicadores qualitativos importantes para avaliar o impacto do projeto e para promover uma participação mais inclusiva das mulheres, jovens e povos tradicionais.
A consultora do Banco Mundial, Laeticia Jalil, e a Assessora de Gestão Ambiental e Social do Projeto na Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (CERB), Laís Boaventura, também participaram ativamente dessas atividades, reforçando o compromisso do projeto com a inclusão social e o desenvolvimento sustentável.
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