A família da estudante Camila Monteiro divulgou uma nota nesta quarta-feira (17), agradecendo a todos que contribuíram com uma vaquinha solidária que vai permitir arcar com os custos do translado do corpo da brasileira morta na praça Cala Cala, na zona norte de Cochabamba, na Bolívia.
Camila era natural de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Ainda não há previsão da chegada do corpo ao Brasil.
O irmão da vítima, Leonardo Monteiro, afirmou não ter conhecimento de quem realizou a vaquinha para custear o translado do corpo, mas recebeu a notícia com grande alegria. A família já havia optado pela cremação, afirmando não ter condições de arcar com as despesas.
Após a vaquinha atingir o valor necessário para os custos da viagem, uma nota de agradecimento também foi divulgada nas redes sociai.
Ao g1, o irmão Leonardo Monteiro informou que graças a vaquinha, conseguiram arrecadar toda a quantia necessária para o translado e já está no Consulado Brasileiro em Cochabamba, na Bolívia, para tratar dos trâmites de remoção do corpo da estudante.
Acidente
Camila Monteiro morreu no dia 14 de janeiro após tropeçar, cair e bater com o rosto no chão. O acidente ocorreu na praça Cala Cala, na zona norte de Cochabamba, na Bolívia. A pernambucana de 30 anos era estudante de Medicina e vivia no país há cerca de oito anos.
Comerciantes bolivianos presenciaram a queda que teria provocado uma fratura na mandíbula de Camila e uma convulsão. Uma ambulância foi acionada, mas Camila não resistiu e foi encontrada no local já sem vida.
Agentes da Divisão de Homicídios da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc) realizaram a remoção legal do corpo e o transferiram ao Instituto de Investigações Forenses (IDIF) para realização da autópsia legal.
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