8 de janeiro: Baiano é um dos presos de hoje na operação contra financiadores realizada pela Polícia Federal. Saiba mais

08 de Jan / 2024 às 10h30 | Policial

Um baiano, cuja identidade e cidade onde reside ainda não foi revelada oficialmente pela Polícia Federal, foi preso nesta manhã de segunda-feira (8), suspeito de financiar e fomentar os atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília no dia 8 de janeiro, na 23ª fase da Operação Lesa Pátria. Em relação à Bahia existem mais dois mandados de busca e apreensão.

De acordo com as informações o baiano foi responsável pela ida de um ônibus da Bahia para Brasília, um dia antes dos atos criminosos contra a democracia e de depredação do patrimônio público.

O baiano preso foi localizado, de acordo com as investigações, por ter deixado digitais em vitrais de um dos prédios atacados no dia 8, o que o coloca na condição de financiador e participante ativo dos crimes elencados pela justiça, como abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Informações divulgadas agora a pouco pela CNN aponta que ele não reúne condições financeiras para bancar a viagem à Brasília e que pode ser o responsável por uma vaquinha ou ser “laranja” de outro personagem.

Ele seria o único preso, já que os demais mandados seriam de Busca e apreensão, mas as informações indicam que outra pessoas já está presa, após ser flagrado com uma arma no momento das buscas.

De acordo com a Polícia Federal,para esta fase foram expedidos, pelo Supremo Tribunal Federal, 47 mandados judiciais (46 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva), nos estados do Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins, Santa Catarina e Distrito Federal.

Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.

Da redação redeGN/ Com informações de foto da PF

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