O ano eleitoral de 2024, com eleições municipais marcadas para outubro, deve acentuar as discussões políticas em todos os municípios brasileiros.
Em Juazeiro não será diferente e o ano começa com pelo menos umas dez pré-candidaturas postas no cenário, boa parte delas, a maioria, aguardando um carinho do governador Jerônimo Rodrigues e do Presidente Lula, bem avaliados como apoiadores numa eleição no município.
Numa publicação nas redes sociais o compositor Maurício Dias, ativista político e autor de jingles eleitorais para praticamente todos os candidatos vitoriosos em eleições por essas bandas, deixou escapar que uma pesquisa do IPEC, antigo Ibope, feita nos últimos dias, revelou números surpreendentes em relação à rejeição dos velhos caciques da política local, alguns acima de 70%.
Apesar da rejeição os números apontariam, segundo a publicação, que “os rejeitados” seguem à frente, com boa margem para os novatos, ainda desconhecidos da população na periferia e interior, onde estão boa parte dos mais de 160 mil eleitores que irão às urnas este ano em Juazeiro.
A pesquisa, realizada por um instituto de reconhecimento nacional, teria sido encomendada por empresários locais, para consumo interno e os números não foram divulgados oficialmente.
Nos bastidores, onde números foram vazados, uma conclusão: quem tem uma boa margem de voto, é muito rejeitado, e quem não tem rejeição, por sua vez, ainda não contabiliza votos suficientes para convencer os caciques a desistir e apoiá-los.
E segue o jogo, completamente indefinido.
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