A Operação Dakovo, investigação da Polícia Federal (PF) avançou e chegou no serviço público brasileiro. Os 'estudos' promovidos pelos agentes da PF chegaram a um servidor do Ministério Público Federal (MPF) que é lotado na Procuradoria-Geral da República (PGR). O servidor seria o analista processual baiano, Wagner Vinicius de Oliveira Miranda, que é apontado como um possível integrante do 'núcleo financeiro' da quadrilha desarmada na operação.
As ações da operação contra Wagner aconteceram depois que a Justiça Federal da Bahia determinou que a Polícia Federal (PF) fizesse buscas na casa de Wagner durante a fase ostensiva iniciada na última terça-feira (5). Nesse mesmo período, o suspeito foi afastado de forma cautelar de suas atividades por 30 dias. Dessa forma, o servidor baiano não teria mais acesso aos sistemas internos ou externos que ele tinha devido ao cargo que ocupava.
Esse afastamento determinado pela Justiça ocorreu devido ao entendimento de que Wagner possuía acesso liberado aos sistemas e dados internos e isso poderia permitir que ele acessasse informações sensíveis ligadas à operação. Além disso, a justiça entendeu que, pelo suspeito possuir cadastro ativo nos sistemas Tribunal Regional Federal da 1ª Região, poderia obter conhecimento de todos os processos, inclusive àqueles que estão sob sigilo.
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