Em contato com a reportagem da Rede GN na manhã deste domingo (10) familiares do Senhor José Sebastião Vieira externaram preocupação com o estado de saúde do mesmo que se encontra internado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Juazeiro (BA).
Eles acusam a unidade hospitalar de negligência que recebeu o paciente (com vida) na última sexta-feira (08), vítima de acidente na área rural do município.
“A família, além de sofrer com a perda do seu ente querido está disposta a processar os responsáveis” expressaram os familiares em nota a este blog.
“Também estamos procurando a imprensa para denunciar mais esta irresponsabilidade que ocorre na saúde pública de Juazeiro na gestão Suzana Ramos” expressou a neta Jéssica Cardoso.
“Eles nos dizem que ele não está morto, mas está aqui há 48hrs sem responder nenhum estímulo, sem nenhum médico especializado, sem regulação para nenhuma unidade hospitalar especializada. Ele está com um trauma na cabeça e dizem para nós que não há neurologista na rede para atender. Ontem no boletim da manhã a médica atendeu a filha dele e disse que ele estava com quadro de morte encefálica, mais tarde ela desmentiu que tinha dito isso e agora estamos aqui sem saber a real situação, sem ter especialista na área que ele precisa e sem ele ser transferido para lugar nenhum. A UPA está negligenciado assistência” acrescentou Jéssica.
“Ligamos para o SAMU e eles informaram que há um neuro de plantão. Não é tudo a mesma rede? porque não são acionados. Só queremos tirar ele daqui vivo ou morto. Só queremos que essa situação tenha fim” concluiu Jéssica Cardoso.
A reportagem encaminhou a denúncia para a assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Saúde que respondeu com a seguinte nota:
A Secretaria de Saúde (Sesau) informa que todos os esforços estão sendo realizados pela equipe da UPA para manter o paciente estável até a regulação, que é de responsabilidade do estado por meio da Central de Regulação Interestadual de Leitos ( CRIL).
O paciente citado foi inserido no sistema da CRIL desde a última sexta-feira (8), quando deu entrada na UPA.
O neurologista da rede municipal só pode avaliar o paciente com todos os exames que compõem o protocolo para identificar complicações neurológicas, e o município não está habilitado a fazer esses exames de alta complexidade.
O paciente continua sendo assisitido pela UPA que não declarou e nem tem suporte para declarar a morte encefálica, agurdando a regulação do paciente.
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