Juazeiro: Devido falta de abastecimento nas torneiras preço da água mineral tem aumento considerado abusivo

08 de Nov / 2023 às 09h00 | Variadas

Um verdadeiro absurdo está acontecendo nos distritos de Itamotinga e Maniçoçba e região banhada pelo Rio São Francisco, atingida pela mortes de peixes e consequentemente a falta de água nas torneiras devido o sabor da água comprometido. Na região a água mineral está sendo comercializada com preços abusivos.

A REDEGN obteve informações que água mineral está sendo comercializada entre vinte e cinco reais e até por R$ 50,00. Em alguns bairros de Juazeiro também houve aumento abusivo dos preços da água mineral.

Um contato da REDEGN informou que "retirou os pais da comunidade devido eles serem idosos". "É um absurdo de um lado a água fedendo e do outro o capitalismo selvagem e desumano dos comerciantes". A leitora pediu para não ser identificada.

Essa semana o leitor Guionerio Moreira Nunes encaminhou ao blog Rede GN fotos e vídeos de um fato que está ocorrendo na comunidade de Guanhães, distrito de Itamotinga, zona rural de Juazeiro. Nas imagens é possível observar peixes morrendo na beira do rio São Francisco.

Nos vídeos os ribeirinhos questionam a causa da morte dos peixes e também registram a água fétida no local. O assunto continua repercutindo e causando revolta e indignação.

A REDEGN procurou o Procon Juazeiro. Confira NOTA PREFEITURA JUAZEIRO:

A Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Juazeiro) informa que os estabelecimentos que estejam aplicando preços abusivos com a venda de água mineral estão em desacordo com o Artigo 39, inciso X, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), e estão sujeitos a sanções legais. Quando essa prática for identificada, os comerciantes poderão enfrentar multas e até mesmo penas de prisão com duração de até cinco anos.

O Procon faz um apelo ao bom senso dos vendedores, solicitando que evitem a busca por lucros excessivos durante este período de calamidade. Em caso de suspeita de práticas abusivas, as denúncias podem ser encaminhadas tanto ao Procon quanto ao Ministério Público (MP-BA) para as devidas providências.
 

Redação redegn Foto redes sociais

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