A partir de 2024, a vacina contra a Covid será incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil. O Ministério da Saúde recomenda que estados e municípios priorizem a vacinação de crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença.
A mudança está alinhada com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e visa a fortalecer o programa nacional de vacinação, justifica o ministério. Seguindo recomendação recente da OMS, a dose da vacina contra a Covid será incorporada ao calendário anual de vacinação para grupos prioritários.
Na campanha de 2024, serão mantidos os mesmos grupos prioritários de 2023.
Quanto aos demais grupos, como de costume, o Ministério da Saúde abrirá a vacinação para eles após atender os grupos prioritários. O foco principal é diminuir a gravidade da doença, hospitalizações e óbitos.
Para os adultos imunocompetentes, ou seja, sem doenças de base, as doses já recebidas oferecem proteção contra a gravidade da doença. A infecção respiratória ainda pode ocorrer, mas a gravidade é menor.
As vacinas também protegem contra a Covid longa, conforme estudos já demonstraram. Portanto, até o momento, não seria necessário receber uma nova dose para adultos imunocompetentes. No entanto, é importante lembrar que a doença é nova e caso surjam novas variantes que escapem da proteção das vacinas existentes, as recomendações poderão ser alteradas.
O Ministério da Saúde contratou um estudo nacional para investigar a Covid longa, que afeta pessoas que tiveram a doença e continuam apresentando sintomas por longos períodos de tempo. Esse estudo vai entrevistar cerca de 33 mil pessoas em todo o país e fornecerá dados importantes para a criação de políticas públicas relacionadas a esse problema. O estudo está sendo coordenado pelo pesquisador Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas.
Quanto aos números da doença, o Brasil segue uma tendência global e registra oscilações. Alguns estados apresentam aumento de casos entre a população adulta, enquanto outros demonstram sinais de interrupção no crescimento de notificações. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem monitorado esses dados e observa um aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em idosos em alguns estados, mas sem reflexo no total de casos identificados.
Com a não publicação diária dos casos notificados, suspeitos e óbitos grande parte da população juazeirense começou a se comportar como se a doença não mais estivesse entre nós.
Ledo engano. Uma rápida consulta à assessoria de imprensa da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) veio a comprovação de que casos continuam sendo notificados e um óbito foi registrado este ano em Juazeiro (BA).
A Secretaria de Saúde de Juazeiro (Sesau) informa que o último caso positivo notificado foi no dia 30/10/2023, com início de sintomas em 27/10/2023.
Atualmente o município tem 10 casos ativos de covid-19. Entre 01/01/2023 até a data de hoje: 430 casos notificados de covid-19.
Mortes por Covid-19:
Entre 01/01/2022 até 31/10/2022: 48 casos de óbitos por covid-19.
Entre 01/01/2023 até a data de hoje: 01 caso de óbito por covid-19.
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