Dizem por aí que o correto seria se casar com quem a gente goste de conversar, pois com o passar dos anos o sexo vai acabando, a beleza se esvai, a força física idem e aí só nos sobraria mesmo a boa conversa.
Bem, eu já não sei se isso é de todo verdade. Contudo, que nos relacionarmos com quem nos faz sentir bem é bom demais, isso é.
Quero ir um pouco além nessa rica “teia de relacionamentos interpessoais." A meu ver na vida, e creio que só temos uma única passagem por esta Terra, a gente não pode desperdiçar as oportunidades de conviver com pessoas que nos fazem bem e nos puxam pra cima. Gente bem humorada e feliz, de bem consigo mesma e com o mundo. Gente que sabe reverter um quadro de apatia, tristeza, derrota, abandono, fracasso ou desespero em uma nova realidade onde impere o amor, a paz, a confiança, o otimismo, a alegria, a fé, a harmonia e, sobretudo, um “modus vivendi” que torne o ambiente em que se vive um lugar gostoso de estar.
Outro dia assisti uma entrevista com a cantora juazeirense Ivete Sangalo (só podia ser mesmo da Bahia e de Juazeiro. Não é gente?). E confesso que fiquei impressionado e surpreendido com a força do seu otimismo, o apego e o arrojo com o qual ela demonstrou que encara a vida, com os seus inúmeros e inesperados desafios. Gostei!
Ela afirma que ri para “não pirar” e sempre enfrenta as dificuldades da vida com um tremendo bom humor. Acredita que só assim dá para suportar, encarar e vencer os desafios que a vida nos dá, forçosamente.
Pensando nisso, quero te fazer uma pergunta, caro leitor: Você já fez alguém sorrir por esses dias, ou se permitiu tocar pelo bom humor de alguém, por sua gentileza ou generosidade e lhe retribuiu com um belo e sincero sorriso? Não? Então, está na hora de mudar isso! Você não acha?
Quem te faz rir te toca muito mais profundo do que quem te dá outros tipos de prazeres. Tenha certeza disso! Rir nos faz bem! Aliás, nos faz muito bem! Retarda envelhecimento, libera endorfinas, dá prazer, bem-estar e alegria. E é um santo remédio para as dores da alma quando a tristeza bate à porta e tenta nos abater. O riso é mais tocante do que outros prazeres porque não se alcança com estes igual profundidade à que se toca por meio de um sorriso de felicidade arrancado de dentro da alma já satisfeita, completa e realizada por se ver plenamente amada.
Reitero o que os especialistas afirmam: que o riso libera várias endorfinas as quais, enquanto perduram, quantificam e também melhoram a qualidade de vida de quem ri. Produzir riso purifica o “etéreo ar das relações humanas” tonificado pelo oxigênio do amor.
É fato comprovado que quem sorri é alguém imensamente mais feliz que os carrancudos. Estes embrutecidos e enrugados na alma. O riso produz em nós um tipo de toque no âmago do ser, arrancando a amargura, e ainda que momentaneamente, do centro da vida de quem se permite sorrir. Portanto, sorria!
Teobaldo Pedro de Jesus,
Pastor, Educador e Psicanalista
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