Neste sábado (28), o Hospital Dom Malan em Petrolina, Sertão de Pernambuco, gerenciado pelo Instituto Social Medianeiras da Paz (ISMEP), realizou um mutirão para atender mulheres com a colocação de dispositivo intrauterino –DIU.
A ação é da Diretoria de Ensino e Pesquisa do HDM ISMEP e envolveu oito médicos residentes em ginecologia e obstetrícia para atender 30 pacientes.
As mulheres foram encaminhadas pela Gerência Regional de Saúde (GERES). São pacientes com indicação de uso do sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, ou o DIU hormonal, como explica o médico Stenio Galvão. "O mutirão contempla as pacientes com indicação clínica para o DIU hormonal, a exemplo das pacientes com endometriose, adenomiose, miomatose e sangramento uterino anormal ou pacientes com comorbidades graves como cardiopatia, anemia falciforme e que não podem fazer uso de outro método contraceptivo, " explicou Dr. Stenio.
A dona de casa Suzineide Amorim, de 27 anos, tem adenomiose, uma doença onde ocorre um espessamento dentro das paredes do próprio útero provocando sintomas como dor, sangramento ou cólicas fortes durante a menstruação. Ela foi uma das mulheres atendidas no mutirão do HDM ISMEP. "Nos três primeiros dias de menstruação tenho muita dor e até febre. Na rede privada de saúde esse DIU custaria mil e oitocentos reais. É muito caro e sem poder pagar a gente fica sofrendo. Essa oportunidade com o DIU está me ajudando muito, " relatou.
O mutirão do DIU não tem como objetivo o planejamento familiar, mas o tratamento hormonal em mulheres com sangramento intenso. A assistente administrativa Maria Clara Evangelista, de 20 anos, que tem fluxo intenso na menstruação. "Mesmo usando medicamento para controle do fluxo eu estou menstruando duas vezes ao mês. Coloquei o DIU para diminuir o fluxo e as dores e agradeço muito, " destacou.
O mutirão atendeu a servidora pública Miriam Dantas, de 41 anos, mãe de dois filhos. "Eu espero regular o fluxo menstrual. Vim com indicação do meu médico, sonhando não sofrer mais com cólicas e o mal-estar porque os remédios não estão resolvendo, " contou.
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