Lucinha Mota (PSDB) tomou posse nesta segunda-feira (23) como vereadora de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A cerimônia foi realizada no auditório da Fundação Nilo Coelho.
A ex-secretária de justiça e direitos humanos de Pernambuco assume a vaga na Casa Plínio Amorim no lugar do ex-vereador Júnior Gás (Avante), que teve o mandato cassado por fraudar a cota de gênero nas eleições municipais de 2020.
A posse foi o último passo antes de Lucinha assumir como vereadora. Na última sexta-feira (20) ela foi diplomada, um dia depois de ter sido declarada eleita pela Justiça eleitoral.
O resultado saiu após a 83ª Zona Eleitoral de Petrolina realizar o reprocessamento da totalização dos votos proporcionais das eleições de 2020, para definir quem ficaria com a vaga deixada por Júnior Gás. A contagem foi realizada no Fórum Eleitoral da cidade.
No pleito municipal de 2020, Lucinha teve 2.656 votos. Na época, ele concorreu pelo PSOL. Nas eleições de 2022, quando tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco, ela estava filiada ao PSDB, partido onde continua.
O PSOL chegou a entrar com um pedido cautelar na Justiça Eleitoral, mas a ação foi indeferida.
Mãe de Beatriz-Lucinha Mota ficou conhecida após a filha dela, Beatriz Angélica, de apenas sete anos, ser brutalmente assassinada dentro do Colégio Nossa Senhor Auxiliadora, em Petrolina. O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015, durante a festa de formatura.
Desde então, Lucinha e o marido, Sandro Romilton travaram uma luta por justiça. No final de 2021, o casal caminhou de Petrolina até o Recife, pedindo solução para o caso. Pouco tempo depois, a polícia prendeu Marcelo da Silva, acusado de cometer o crime. Em novembro do ano passado ele passou por audiência de instrução. Ainda não há data definida para um possível julgamento.
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