Moradores do centro de Petrolina relatam medo e insegurança: "São roubos e casas invadidas"

06 de Sep / 2023 às 10h00 | Policial

Casos frequentes de assalto à mão armada estão amedrontando moradores e frequentadores do centro de Petrolina, área nobre da cidade. De acordo com informação obtidas pela REDEGN, desde março deste ano, os moradores da área e frequentadores da Missa, estão assustado com o aumento no número de roubos e furtos no Centro de Petrolina.

Na época o comerciante Demilson dos Santos, usou os meios de comunicação, para denunciar que seu comércio foi vítima de mais uma ação criminosa. 

Com um prejuízo de cerca de R$ 800, Damilson cobra respostas por parte das autoridades. “A criminalidade só aumenta e nada mais os intimida. Resta saber até quando vamos continuar nesta situação. Peço aos nossos representantes e às forças de segurança pública que tomem medidas urgentes”, desabafou.

Neste início de mês, setembro, A REDEGN obteve a informação que "uma senhora e a cuidadora foram assaltadas, os criminosos levaram joias apos invadir a residência das moradoras".

A REDEGN enviou solicitação de nota a Polícia Civil e assessoria da Guarda Municipal de Petrolina. A reportagem não conseguiu contato com o Comando da Polícia Militar.

NOTA PREFEITURA PETROLINA: A Secretaria Executiva de Segurança Pública, através da Guarda Civil Municipal, informa que segue realizando diariamente as abordagens e o patrulhamento de segurança no centro comercial da cidade. Duas vezes na semana são realizadas apreensões de materiais indevidos e ilícitos. Somente no primeiro semestre deste ano, mais de 150 armas brancas foram recolhidas na região, a exemplo de facas, peixeiras, facões, entre outros. 

A população também pode ajudar no trabalho da GCM, fazendo denúncias junto ao município, basta ligar para o número (87) 9 9132 9568.

MAIS VIOLÊNCIA: "Todos nós sabemos dos riscos, mas precisamos trabalhar". O que era preocupação agora virou o pesadelo. Ouvidos pela REDEGN,  motoristas que trabalham em Juazeiro e Petrolina conduzindo passageiros através de aplicativos e também taxis expõe o sentimento de medo."Hoje, o motorista sai de casa e não sabe se volta. Estamos refém da violência".

Entre os condutores as principais reivindicações de segurança têm a ver com o número de violências nos bairros mais afastados do centro de Juazeiro, Bahia e Petrolina, Pernambuco. Desde que entrou na profissão de motorista (ele prefere não ser identificado), costumava trabalhar de madrugada, mas mudou de horário.

"Juazeiro e Petrolina infelizmente existe um silêncio sobre a violência. Todo dia em Juazeiro existe um assassinato. Assaltos são constantes. As autoridades devem acabar essa guerra que mata e provoca inseguraça. Temos medo."

"A situação só se agrava a cada dia", diz um dos motoristas ressaltando que "todas essas áreas continuam recebendo restrições devido serem consideradas de riscos".

Na época a major Paula, 76 CIPM, disse que "a prevenção será intensificada e ações serão aplicadas com rondas no local". A major também revelou que existe reuniões com o Conselho Comunitário de Segurança e Rondas periodicas são realizadas.

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