Após acompanhar a sessão na Assembleia Legislativa que entrou na madrugada desta sexta-feira (25) os trabalhadores em educação da Bahia se indignaram com o resultado da aprovação do pagamento dos precatórios do Fundef sem juros e correção monetária. Para o coordenador geral da APLB Sindicato na Bahia, Rui Oliveira, o governo Jerônimo usou um ‘rolo compressor’ ao votar contra os anseios dois trabalhadores em educação da rede estadual de ensino.
Ele parabenizou a categoria das capital e do interior que tem sido guerreira dando uma demonstração de luta e sendo agressiva no sentido de não concordar com a retirada dos direitos dos trabalhadores. As aulas na rede estadual estava paralisadas até o dia da votação e diversas ações foram desenvolvidas pelos trabalhadores em educação na capital e no interior, com mobilização da sociedade.
“Pautamos a questão dos precatórios no Estado da Bahia e, lamentavelmente, o governo do Estado e a Assembleia Legislativa com seus deputados passaram o rolo compressor e surrupiaram nossos juros e correção monetária. Quero dizer que a luta é válida, pois estamos dando uma demonstração para a sociedade que vale a pena lutar. Vimos um circo montado de quem quer fazer da Bahia um curral eleitoral. Já tomamos providências jurídicas e entramos com uma ação junto ao Tribunal Regional Federal pedindo o bloqueio das contas do Estado da Bahia dos juros e da correção monetária. Na próxima semana estaremos entrando com uma ação no Supremo Tribunal Federal”, explicou Rui Oliveira.
Ele disse ainda que o governo baiano não teve a mesma sensibilidade que os Estados do Maranhão, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte que pagaram corretamente, mas a entidade continuará lutando.
Para o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro, Gilmar Nery “o importante é não abaixar a cabeça e continuar em busca da garantia dos direitos dos trabalhadores em educação nesse momento foram os da rede estadual, mas todos os demais estavam apoiando. Essa unidade entre a categoria é o grande reforço que a APLB precisa para seguir firme procurando os meios necessários de continuar lutando pelas pautas de interesse de todos os trabalhadores da educação”.
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