Nesta terça-feira (25), o cordelista Ivaldo Batista participou do Programa Conexões, apresentado pela jornalista Alessandra Dantas. Em visita A Rádio Educativa (104,5 FM), da UFMG-Universidade de Minas Gerais, Campus Pampulha, o poeta além de divulgar a sua obra, falou sobre a importancia do cordel para a cultura brasileira.
O poeta falou de sua trajetória como cordelista e das viagens que faz pelo Brasil, mantendo a tradição. Ivaldo também declamou uma história de sua autoria e contou que está conhecendo Belo Horizonte para escrever um cordel sobre a história da cidade.
A Rádio UFMG Educativa (104,5 FM), faz parte da mídia do Cedecom UFMG em parceria com a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).
Ivaldo Batista é poeta, escritor e cordelista. Nasceu em Carpina, Pernambuco, membro efetivo da União Brasileira de Escritores e do Instituto Histórico de Jaboatão dos Guararapes e ano passado (2022) recebeu o Título de Cidadão de Caruaru. Ivaldo Batista É formado em Historia pela Universidade Católica de Pernambuco, pós-graduado em História de Pernambuco, Bacharel em Teologia.
Especialistas apontam que é inegável o sucesso que a literatura de cordel tem alcançado nos últimos tempos em todo o país. Alguns poetas, como o professor Ivaldo Batista, são responsáveis por esta disseminação deste gênero poético Brasil afora. No matulão, Ivaldo Batista traz uma centena de cordeis. Entre eles Dominguinhos- O humilde Mestre da Sanfona.
Ivaldo falou de sua luta para levar aos quatro cantos do país seus versos: “Já teve ocasiões em que eu fui até Porto Alegre-RS, parando de cidade em cidade, deixando meus cordéis nas bibliotecas públicas e em museus”, comentou.
Sobre o avanço da literatura de cordel, Ivaldo diz que os poetas precisam se utilizar do advento da internet em seu favor e comenta um fato ocorrido com ele em decorrência do falecimento de Dominguinhos.
“Uma editora encomendou um cordel sobre a morte de Dominguinhos, eu entreguei o cordel pela manhã e eles fizeram uma pequena divulgação, à tarde já tinha gente de todo o mundo comentando aquele texto, então temos que tirar proveito destas ferramentas que estão aí”.
Ivaldo Batista já publicou mais de 500 folhetos e participa de vários projetos em unidades escolares, museus e bibliotecas socializando a leitura do cordel e colaborando para valorizar o conhecimento.
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