O grupo de estudo Laboratório de Exercício Clínico (Labec) do Programa de Pós-Graduação em Educação Física (PPGEF) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) participou do 28º Congresso Europeu de Ciências do Esporte, que aconteceu nos dias 4 e 7 de julho em Paris, na França. No evento, seis integrantes do Labec apresentaram trabalhos sobre os resultados do projeto “Exercícios físicos na prevenção de quedas para pessoas idosas”, em desenvolvimento na Univasf desde 2018.
Apresentaram trabalhos no Congresso os coordenadores do Labec Mariana Ferreira de Souza e Bruno Remígio, professores do colegiado de educação física (Cefis), os estudantes do PPGEF Igor Rafael de Andrade Campos, Mateus Santos Silva e Milena Lucilla Lácio Tomaz e a egressa do mestrado, atualmente doutoranda da Universidade de Pernambuco (UPE), Dayane Tays Silva.
A professora Mariana Ferreira considerou a participação no Congresso Europeu de Ciências do Esporte uma oportunidade para trocar experiências com pesquisadores de outros lugares do mundo. “Nesse congresso tivemos a oportunidade de discutir nossos resultados com pesquisadores especialistas e renomados da área doas ciências do exercício, bem como estabelecer parcerias e cooperações para futuras investigações com pesquisadores de diferentes países, como Itália, Alemanha e República Tcheca”, afirma.
O objetivo do projeto “Exercícios físicos na prevenção de quedas para pessoas idosas” é investigar os potenciais benefícios de força, a musculação, associados a exercícios de equilíbrio para a população idosa nos seguintes aspectos: funcionais, mobilidade e função cognitiva. O resultado preliminar desse projeto originou o trabalho “Efeitos a longo prazo do treinamento de resistência de metaestabilidade para prevenir quedas em idosos residentes na comunidade com provável comprometimento cognitivo leve: protocolo de estudo com descobertas preliminares” que foi apresentado no Congresso pela professora Mariana.
Segundo Mariana, o exercício físico é uma estratégia altamente indicada para a população idosa, pois traz inúmeros benefícios e melhora a qualidade de vida. “Em nosso projeto nós observamos que um programa de exercícios de força e equilíbrio pode melhorar parâmetros relacionados a força muscular, equilíbrio dinâmico, capacidade funcional e melhora das funções executivas, ou seja, melhora de recursos atencionais, memória de trabalho e fluência verbal”, ressaltou a docente.
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