HU-Univasf e Rede Ebserh fomentam e inovam nos campos de ensino e pesquisa

08 de Jul / 2023 às 13h00 | Variadas

Os hospitais universitários da Rede Ebserh são berço de diversas experimentações e estudos científicos que ajudam a transformar o mundo para melhor. Na Rede, que administra 41 hospitais em todo o País, são mais de cinco mil estudos em diversas áreas da saúde cadastrados desde 2012. No Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), em Pernambuco, atualmente são desenvolvidos 52 projetos, como ensaios clínicos, estudos epidemiológicos e de desenvolvimento tecnológico.

O HU-Univasf é um dos hospitais que têm sido beneficiados com investimentos em pesquisas por meio de bolsas de iniciação científica ofertadas pela parceria da Ebserh com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A instituição participa do Programa de Iniciação Científica da Rede Ebserh (PIC/Ebserh) desde o início, em 2022, com 10 alunos bolsistas sob a orientação de pesquisadores experientes e incentivando cada vez mais o desenvolvimento de pesquisas na resolução de problemas no contexto hospitalar e do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Programa de Iniciação Científica da Rede Ebserh (PIC/Ebserh) é um investimento em conhecimento técnico-científico criado no ano passado para fomentar o ecossistema de ciência, tecnologia e inovação nos hospitais universitários federais e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação. O sucesso do PIC levou à criação, neste ano, do Programa de Iniciação Tecnológica da Ebserh (PIT), com a implementação de 205 bolsas para fomentar projetos de desenvolvimento tecnológico.

"O investimento em pesquisa é essencial para o desenvolvimento de novos conhecimentos, a busca de soluções para os problemas existentes no contexto assistencial e de gestão em saúde, a criação de novas tecnologias e a promoção de avanços econômico e tecnológico em âmbitos local, regional e nacional, além de proporcionar crescimento científico aos estudantes da instituição", declara Izabelle Araujo, nutricionista e chefe da Unidade de Gestão da Pesquisa do HU-Univasf.

Segundo ela, essa participação veio como uma forma de a instituição avançar na produção de conhecimentos científico e tecnológico, apoiando a vocação científica dos graduandos por meio da participação em atividades de pesquisa. Dentre os principais projetos desenvolvidos na instituição, ela destaca o "Uso da Rede Neural Artificial em Smartphone: Treinamento Tecnológico para Triagem de Lesões Cutâneas Suspeitas de Câncer", desenvolvido pela Profª Dra. Tânia Rita Moreno de Oliveira Fernandes, do Colegiado de Medicina da Univasf, que envolve alunos de graduação e pós-graduação e conta com um aluno bolsista pelo Programa da Rede Ebserh no HU-Univasf. Ainda segundo ela, esse mesmo aluno foi premiado com "Nota Destaque no Seminário de Integração" pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) no âmbito do Lócus de Inovação Tecnológica em Saúde.

Outra pesquisa realizada no HU-Univasf destacada por Izabelle é o "Método Assertivo para o Monitoramento da Carga Parasitária de Leishmaniose Visceral", recentemente publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, com a participação de profissionais do HU-Univasf sob a orientação do Profº Dr. Rodrigo Feliciano do Carmo (GPDIN/Univasf).


"USO DA REDE NEURAL ARTIFICIAL EM SMARTPHONE: TREINAMENTO TECNOLÓGICO PARA TRIAGEM DE LESÕES CUTÂNEAS SUSPEITAS DE CÂNCER DE PELE" desenvolvido pela Profª Dra. Tânia Rita Moreno de Oliveira Fernandes, do Colegiado de Medicina da Univasf. Visa capacitar para o processo de integração tecnológica as práticas de triagem e detecção precoce do câncer de pele por meio de uma Rede Neural Artificial (RNA), utilizando atividades reais para a prática. O estudo vislumbra o reconhecimento e a classificação de imagens de lesões de pele suspeitas de malignidade por meio de um aplicativo para dispositivos móveis usando um banco de imagens de uma Rede Neural Artificial, como triagem para o referenciamento de lesões suspeitas de malignidade no ambulatório dermatológico do HU-Univasf.

 "MÉTODO ASSERTIVO PARA O MONITORAMENTO DA CARGA PARASITÁRIA DE LEISHMANIOSE VISCERAL" o estudo apontou para a utilização do método qPCR (Reação em Cadeia da Polimerase) para quantificar os níveis de DNA do cinetoplasto (kDNA) de Leishmania no sangue periférico dos pacientes nas fases de diagnóstico e de acompanhamento. Os resultados da pesquisa demonstram que o referido método pode ser um alvo potencial em diagnóstico e acompanhamento pós-tratamento de pacientes em áreas endêmicas para Leishmaniose Visceral.

Ascom Univasf Foto Ilustrativa

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