Prefeitura faz ação emergencial para corrigir transtornos gerados pela Compesa

Mais uma vez, a Prefeitura de Petrolina foi a campo para resolver um problema originado pela Compesa em diversos pontos da cidade. Nesse mês de maio, a companhia de saneamento do estado gerou uma série de transtornos, causando incômodo para quem trafega pela Avenida Mário Rodrigues.

A via, duplicada pela gestão municipal em 2022, é um dos principais acessos para à região Ribeirinha, bem como para bairros como o Rio Corrente, Cohab Massangano, Jardim Guararapes, Rio Claro, São Gonçalo e região. No momento, as equipes trabalham para recuperar um trecho de aproximadamente 100m², que se transformou numa cratera provocada por problemas na rede de esgoto.  

Após verificar o prejuízo provocado, a Agência Reguladora do Município de Petrolina (Armup) enviou uma notificação para a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) solicitando o reparo, mas não houve nenhum serviço corretivo. Por isso, a prefeitura decidiu fazer o conserto emergencial. 

Esse não é um caso isolado no município. Em outras oportunidades, a gestão precisou intervir através da Operação Tapa-buraco para tentar reparar os danos deixados pela Compesa em locais como a Estrada da banana; Av. Senador Darcy Ribeiro (Centro); Rua 24 (São Gonçalo); Av. Cardoso de Sá e na Integração, além de inúmeros outros casos. Na Avenida 61 (João de Deus), o serviço foi ainda maior com um recapeamento de quase R$ 1 milhão, recurso que poderia ser empregado em outras vias. 

Para o secretário executivo de Serviços Públicos, Alisson Oliveira, os problemas na rede de esgoto tem sido um dos maiores gargalos para a malha viária da cidade. “Além do esgoto, a fedentina, isso tem causado um grande calo para a manutenção da cidade. Não é nossa responsabilidade consertar esses buracos da Compesa, mas em algumas situações, devido ao risco e ao transtorno que isso causa, acabamos assumindo essa bronca. Com esses recursos poderíamos fazer outras obras, praças, mas infelizmente temos que arcar com o prejuízo gerado pela Compesa”, lamenta o secretário.