O Hospital Dom Malan em Petrolina, Sertão de Pernambuco, comemorou nesta segunda-feira (15), o Dia Internacional de Sensibilização para o Método Canguru. Uma palestra ministrada pela pediatra Carla Freire, reuniu mães que estão acompanhando seus bebês prematuros.
A professora Vanessa Pereira, 28 anos, é mãe pela segunda vez. Ela já tinha ouvido falar do método Canguru, mas conheceu na Maternidade do Hospital Dom Malan dando à luz a segunda filha.
"Está sendo muito bom. No berçário a gente não tinha contato. Ia amamentar a cada três horas, mas sem muito contato. No Alojamento Canguru a gente intensificou o contato e até meu leito aumentou. Esses dias com ela aqui têm sido maravilhosos. O método Canguru tem impacto mesmo na vida do bebê, " destacou a professora.
A primeira etapa do Método Canguru tem início ainda no pré-natal da gestação de alto risco, tendo continuidade na internação do recém-nascido na Unidade Neonatal. No Hospital Dom Malan, o método foi implantado há 28 anos. A enfermeira responsável pelo Unidade de Cuidado Neonatal Canguru – Uncica do HDM, Kaliane Gomes, explica a importância do método. "Os principais objetivos do método são: estimular o contato pele a pele entre mãe e recém-nascido, com o bebê sem roupinha promovendo o vínculo materno, manter a temperatura do bebê, o alívio da dor, promover o crescimento, e outros vários benefícios para o bebê e para a mãe também. "
"A mãe se sente mais confiante e esse método se estende também à família, principalmente ao pai, que é aquela pessoa que vai estar mais perto da mãe e do bebê, para que fiquem mais cientes dos cuidados com o bebê, "finaliza Kaline.
Método Canguru
O Método Canguru foi criado em 1978 pelo Dr. Edgar Rey Sanabria, no Instituto Materno-Infantil (IMI) de Bogotá, na Colômbia. O método consistia em colocar o bebê entre os seios maternos, em contato pele a pele, na posição supina (postura preventiva para refluxo gastroesofágico e aspiração pulmonar o contato pele a pele precoce e duradouro entre a mãe e o seu filho também favorecia a formação de vínculos afetivos e um melhor desenvolvimento do bebê, o que despertou interesse do Unicef por pesquisas e observações desta nova prática.
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