Enquanto a Travessia Urbana de Juazeiro não sai do papel e das promessas, os juazeirenses ainda vão continuar vendo cenas que chegam a ser hilárias, de tão inusitadas, nas galerias que proporcionam o acesso de veículos de um lado a outro da cidade.
Separada por uma barreira de concreto e asfalto, restam pequenos pontilhões, feitos há décadas, quando Juazeiro era uma cidade de pequeno porte e fluxo moderado de carros, para acessar determinados locais.
A cidade cresceu, a movimentação de veículos é intensa e é ai que mora o perigo: muitos motoristas, desavisados, desatentos ou apressados, já ficaram “entalados” ou vivenciaram algum tipo de prejuizo nesses locais, pelo simples fatop de não calcular bem a altura da carga ou do próprio veículo.
Na área central, pelo menos dois dos pontilhões ganharam um mergulhão, o que passou a permitir veículos da maior porte, a exemplo de ônibus, circularem no centro da cidade.
Um carro de som, certa vez passou e deixou o som, que era mais alto que o pontilhão, no conhecido “Rei do Caldo”, primeiro acesso, próximo as alças que dão acesso à Petrolina.
No mesmo local, numa outra data, o motorista de uma saveiro, levando uma estrutura de vidraçaria, entalou no mesmo local e para sair foi necessário uma técnica já bem conhecida por aqui: secar os pneus do carro para se adequar à altura do pontilhão.
Esta semana mais uma cena inusitada: o motoristas de uma saveiro, carregando uns postes de eucalipto, fez o cálculo errado e perdeu a tampa trazeira do carro, que não aguentou o repuxo da madeira e estourou.
Pelo andar das obras, ainda há tempo para novos flagrantes. Quem duvida?
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