Aprovada em maio de 2022 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PCdoB e PV, já previa a obrigatoriedade de alinhamento em todos os pleitos à partir daquela data e enquanto durar a unidade, mas somente nesta eleição municipal ela será testada na prática.
A eleição de 2024, para prefeitos e vereadores, será o primeiro teste das federações na briga por espaços políticos nos municípios, já que a lei estabelece que as chamadas federações partidárias – dispositivo que permite que partidos se unam para a disputa das eleições, os partidos passam a atuar como um só.
Em Juazeiro, por exemplo, um nó precisa ser desatado: os três partidos inseridos na Federação Brasil da Esperança anunciam candidaturas a prefeito na eleição do ano que vem: Isaac Carvalho (PT); Zó (PCdoB) e Roberto Carlos (PV), sendo que só um deles poderá ser, sem possibilidades de duas candidaturas, conforme a lei. No caso específico, prego virado, ponta batida: são três pré-candidatos para apenas uma vaga. Para os descartados no processo três caminhos: apoio ao escolhido, corpo mole ou apoio velado, de bastidores, já que oficilamente, pela lei que eatbelece as federações, os partidos são um só.
Fora da Federação, mas na base aliada do governador Jerônimo e no time de Lula, Joseph Bandeira e o filho Leonardo tem campo livre para concorrer, se assim desejarem, mas precisam antes romper com Suzana Ramos, prefeita atual e candidata à reeleição.
Outros partidos ensaiam possibilidades de lançarem nomes novos, mas, por enquanto, só ensaios.
Suzana Ramos, no PSDB, com total controle da legenda em Juazeiro, é candidata à reeleição e espera o adversário de camarote.
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