O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), foi às redes sociais reclamar do comportamento de alguns deputados na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (11/4).
Dino foi chamado para falar sobre a política de armas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), medidas da pasta sobre atos antidemocráticos, visita ao Complexo da Maré no Rio de Janeiro e as recentes invasões de terras realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
"A lamentável confusão na Comissão de Segurança Pública da Câmara envolveu palavras impublicáveis, ameaças, agressões e ofensas. Tais atitudes reforçam a necessidade do controle de armas. Imaginem essa gente com arma na mão, sem estabilidade emocional. Um perigo para a sociedade", postou o ministro no Twitter.
A audiência foi maracda por bate-boca. O deputado Duarte Junior (PSB-MA) reclamou de ter sido ofendido pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), o presidente da comissão, Ubiratan Sanderson (PL-RS), não interveio, e a discussã foi se tornando mais acalorada. Foi quando o ministro resolveu abandonar o plenário, fazendo com que os opositores gritassem "fujão".
Dino prosseguiu afirmando que parlamentares chegaram a tomar atitudes ameaçadoras, ofensivas e agressivas.
"Infelizmente deputados extremistas adotaram uma sequência de atitudes ameaçadoras, ofensivas e agressivas, impedindo a realização de audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Considero um desrespeito ao povo brasileiro e ao próprio Poder Legislativo."
Ubiratan afirmou que uma nova data para ouvir o ministro Dino sobre os temas deverá ser marcada.
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