Em comemoração ao Dia Mundial da Água, a 6ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realiza, nesta quarta-feira (22), apresentação técnica de um sistema alternativo de tratamento de água por meio de filtragem lenta direcionado para comunidades rurais.
O evento será aberto ao público. Poderão participar estudantes, professores, presidentes de associações, agropecuaristas e profissionais ligados à área rural com interesse em conhecer e utilizar essa alternativa para tratamento simplificado de água. A programação começa às 15h, no auditório da Companhia, no bairro de Piranga.
O responsável pela apresentação será engenheiro agrônomo Joselito Menezes de Souza, analista em desenvolvimento regional da Codevasf, que implantou o projeto em duas comunidades rurais na região Norte da Bahia, nos municípios de Juazeiro e Jaguarari, e obteve bons resultados na oferta de água potável. O sistema foi desenvolvido por Joselito Menezes, contando com a ajuda de outros técnicos da Codevasf e de diferentes empresas e laboratórios ligados à qualidade da água.
"Trata-se de um projeto viável que necessita da presença de uma fonte hídrica, seja ela um rio, água da chuva ou outra. Devido às suas peculiaridades, ele pode melhorar a qualidade de vida das populações rurais. Nesta apresentação, queremos divulgar ainda mais esta ideia e repassar este conhecimento", explica Menezes.
Alternativa para oferta de água
O projeto atende as especificações constantes na Lei nº 14.026/220, que atualizou o Marco Legal do saneamento básico, e na Portaria Nº 888/2021, do Ministério da Saúde, que define os padrões de potabilidade de água para consumo humano.
A iniciativa já recebeu o Selo CREA-BA para atitudes transformadoras e foi destaque nos meios de comunicação regionais, sendo apresentado também em eventos abertos em outros estados do país.
Para o superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Miled Cussa Filho, "a preocupação com a oferta de água potável está presente neste projeto e visa atender as comunidades que ainda não dispõem de nenhum sistema semelhante, preenchendo uma lacuna que, infelizmente, ainda existe em algumas regiões de nosso país. De fácil construção e acessível às associações, ele pode ser uma boa alternativa para as comunidades mais carentes".
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